Bom Jesus de Braga

Percurso alquímico nd escadaria do Bom Jesus de Braga
 
        

 

Introdução

 

A cidade de Braga e dedicada à Virgem, Ísis em tempos Chamada: a Deusa Mãe, a Mãe Cósmica, a Mãe Natureza, um dos Mistérios Mãe e dos Iniciados. Elementos Talvez por essa razão Encontramos Nesta Cidade, OU Menos Mais velados, de Antigas Tradições Pagas recordam Que Uma vivência iniciatica do Homem, Uma Vida Consciente do Processo de transmutação interior Através da "morte" e do "Espiritual" Renascimento. Exemplo disso É uma festividade pascal, aqui vivida intensamente e com raízes profundas Pagas Bastante. Da mesma maneira que A Natureza desperta da incubação do Inverno, o Homem Também Deverra renascer Deste Místico Ovo da Páscoa Renovado E mais consciente.

O Ser Humano sentiu Desde semper Uma forte atracção, Admiração e veneração Pela Montanha. Nenhum Minho, Apenas para citarmos Alguns exemplos, temos Inúmeros Locais de culto cristianizados Como uma Senhora da Penha em Guimarães, o Sameiro, a Nossa Senhora da Peneda EO Próprio Bom Jesus de Braga. Também Que HÁ realçar o erguer de Montanhas com Artificiais uma Função de Templos Como fazer pirámides como Egipto e da América, OS zigurates da Mesopotâmia, etc

Qual é a Razão de Toda ESTA LigAção sagrada montanha bis Entre o Homem? É Difícil entendre semper racionalmente o Conteúdo Símbolo de hum e, No caso das Montanhas sagradas, ainda se torna complexo Mais Não Por se Tratar Apenas Mas Símbolo de um, NA Maior parte das Vezes, de Barra Mansa fortemente carregados de Energia. No entanto, tentaremos ver UM Pouco do Seu Significado simbólico.

A montanha ESTÁ Associada, fundamentalmente, AOS Princípios de altura e de centro. É Elevada, vertical, Próxima do Céu; Por isso simboliza o transcendente, o Encontro Entre a Terra EO Céu, a morada dos deuses Como Referência arquetípica Para a Ascensão humana. Vista de Cima surge Como Uma ponta, o centro do Mundo, Vista de Baixo aparece Como Uma Linha vertical, o eixo do Mundo, uma escada EO Caminho escalar um. É o Omphalos, o umbigo do Mundo. A montanha Transmite-NOS Ainda ideias Estabilidade como, imutabillidade e, Por Vezes até, pureza. A SUA em Elevação Direcção Céu Permite, AO ENTRAR Com relação em uma divindade; e O Retorno origens como. A montanha É o Axis-Mundi: o Monte Meru NA Índia, o Kuen-Luen nd China, o Fuji-Yama no Japão, o Olimpo Grego, o persa Alborj, o Moriah maçónico, a Montanha Ka'ba de Meca, o Gólgota do cristianismo, o Montsalvat do Graal, a Montanha Qaf do Islão, um celta Montanha Branca, o Potala tibetano, etc

Richard de Saint-Victor traduz-NOS Muito bem o Que significa um parágrafo Montanha sagrado O homem: "A Ascensão Dessa Pertence Montanha AO Conhecimento de si, e Aquilo Que se Passa nenhum topo da Montanha conduz AO Conhecimento de Deus". Aqui o autor citado revela todo o sentido alquímico Como arte da transmutação: eliminatória o homem, da SUA Natureza de chumbo, comeu AO estado purificado do ouro.

 

A escadaria da Entrada

No início deste Caminho Que nsa conduzirá ascencional da base ao topo da montanha, deparamos com o Sinal da Obra alquímica: de dos CADA UM Lados do Átrio Que conduz à escadaria encontra-se Uma Fonte Que jorra água de Uma Estrela de Oito Pontas.

Como estrelas Estão os Associadas AO simbolismo e do Espírito AO Conflito Entre as Forças Espirituais (a luz) e como Forças materiais (como trevas), pois trespassam uma obscuridade. A Estrela de Oito Pontas, formada A partir da sobreposição de Dois quadrados - o Octógono - É Mediadora Entre o quadrado (terrestre Símbolo da Ordem) EO círculo (expressão celeste da Ordem), e Um Símbolo de Regeneração, de passagem do efêmero Que É Tem que AO Validade eterna.

Na Alquimia, segundo Fulcanelli, a estrela É uma assinatura do tema inicial da Obra: "A presença do Sinal estrelado encontra-se em Todas como modificações internas dos corpos tratados filosoficamente".

Subindo como Primeiras escadarias, em forma conica, confrontamo-NOS UM COM Teremos Que umbral de ultrapassar. Trata-se da porta de acesso em Que nsa recorda Que A Vida é dual: dia e noite, luz e trevas, masculino e feminino, branco e preto, positivo e negativo, acção e pensamento, ouro e prata, etc O Sol É o Divino Espírito EA Lua, refletem-Que uma luz solar, e a alma. Por isso, dos núme Pilares laterais encontra-se uma Fonte do Sol Outro e não uma Fonte da Lua, unindo Ambos-se Através do arco de fecho. Sol e Lua de São Símbolos da eterna dualidade Que Possibilita uma Criação EA Vida.

Acerca da União Entre o Sol EA Lua, Fulcanelli, Na Sua obra "O Mistério das Catedrais", escreve o seguinte: "A OS Lua recebe raios do Sol e conserva-os secretamente não Seu seio. E a dispensadora da Substância passiva Que o Animar VEM Espírito solar (...) Da União Desses Dois Princípios resultados obtidos para uma Matéria viva, submetida Às vicissitudes das leis da mutação e da Progressão. É então Jesus, o Espírito Encarnado, o fogo Que toma Corpo NAS Coisas Como NÓS ATSI como conhecemos Neste Mundo: EO Verbo se fez carne e habitou entre nós ".

 

A escadaria dos Planetas

Transposto o pórtico, Começa uma escadaria quebrada em Linha, formando hum M. Segundo HP Blavatsky, ESTA É A Mais Sagrada das Letras, assumindo UM Quer místico Carácter não Quer Ocidente não Oriente. Representação como ondas nd Água do grande Oceano Primordial. E a Matriz, a Mater, a Mãe, não Mut Egipto, Maria não cristianismo, budismo Maya não, etc E a Matéria Primordial Como Princípio da Grande Obra alquímica.

Subindo Os três Primeiros lanços de Escadas encontramos, No primeiro pátio, a Fonte de Diana representada Através da aljava, das flechas e do arco. Diana, Irmã de Apolo, É Muito Bem definida Por Délia Guzmán nsa Em termos seguintes: "Sob o Símbolo superficial da Deusa dos bosques e dos animais - como Vezes n protegê-los e Outras Vezes n Destruidor-los e Cacá-los - Esta uma Vigilância da Natureza, a limpidez da Vida, um dos trajes de pureza, sentimentos dos e dos Pensamentos. Digna complementaridade de Apolo, Ela Não Quer Que o Sol ilumine nada Que Não POSSA Ser Mostrado em Toda a plenitude SUA e Nobreza ". Desta forma, Diana aponta um Homem Necessidade de se purificar o Fim de um Poder Penetrar nsa profundos Mistérios da Natureza.

Por Outro lado, o facto de uma Fonte de Diana Estar PRESENTE No início da escadaria Interessante Bem é, pois hum dos Sinais muitas Vezes Que não se Encontra Princípio da Obra alquímica É precisamente o arco flecha bis, indicando Que se Está no Caminho Certo. Ouçamos Mais Uma Vez Fulcanelli Sobre o assunto: "O Artista caminhou Durante muito tempo: errou Pelas vias falsas e Pelos Caminhos duvidosos; Mas uma alegria explodir SUA Finalmente! O ribeiro de água viva corre um SEUS PES; borbotões EAo sai do velho carvalho oco . O Nosso Alvo Obter o atingiu. E assim, desdenhando o arco e flechas com a Que, a exemplo de Cadmo, trespassou o Dragão, o ondular Vê límpido caudal Cuja Virtude dissolvente EA Essência volátil São confirmados UM Por Pássaro pousado NA Árvore ".

Prosseguindo uma escalada vamos abençoar uma Fonte de Marte com OS SEUS Guerreiros Atributos. Astrologicamente, Marte É uma Energia, a Vontade, o ardor, a Tensão combatividade ea. Nenhum Homem, e o Combate dos Desejos e das paixões. Associado Alquimicamente ESTÁ AO Ferro. Para a Alquimia "os metais Elementos São Planetários OS do Mundo subterrâneos; Planetas OS, OS metais do Céu: o simbolismo de uns e de Outros É Paralelo. Simbolizam Os metais Energias cósmicas solidificadas e condensadas, com Influências e Atribuições Diversas" (Dicionário dos Símbolos, J. Chevalier).

Nenhum patamar seguinte encontra-se uma Fonte de Mercúrio. É Ele o Filho do Sol e da Lua, assim assumindo o Papel de mediador. É o Princípio de Todas a ligações, dos intercambios, do Movimento e adaptação da. Mercúrio porta o caduceu, Símbolo de Uma Natureza dualista nd qua se confrontam e se harmonizam OS Princípios contrários e complementares: negativo-positivo, passivo-activo, feminino-masculino, etc no Homem com uma inteligência relacionado ESTÁ EO Discernimento. Nos metais alquímicos É o Mercúrio propriamente dito.

Em seguida temos uma Fonte de Saturno. Ele É o planeta Ligado à morte, POIs CEIFA Tudo Aquilo Que Não constitui Uma Verdadeira Realidade. Por isso, Saturno É Aquele Que Poe um Prova de obras e de ideias, acabando Todas Por ceifar como temporais falsas Realidades. Daí Que o Seu Símbolo - Que ESTÁ NA SUA Gravado Fonte -, Seja uma foice. Deste modo, um Associado ESTÁ todo o fenómeno de desprendimento da história do Ser Humano: Desde a ruptura do cordão umbilical do recém-nascido Até AO despojamento do ancião, passando Vários Pelos desprendimentos e renúncias Que a Vida proporciona nsa: Libertação dos instintos e da animalizante parte. Constitui fator de suma importância assim UM NA conquista da Vida Espiritual. Saturno representantes de cessar o ciclo UM EO Início hum de novo. Nenhum Homem, corresponde AO Corpo físico. Na Alquimia, relaciona-se com o Chumbo eA cor negra da Matéria dissoluta e putrefacta.

Continuando um Ascensão da escadaria Onde Chegamos AO pátio circular se encontrava uma Fonte de Júpiter (actualmente Está no alto, proximo hotel DE UM). Astrologicamente, Júpiter encarna o Princípio do equilíbrio, da Autoridade, da Ordem, da abundância e da Preservação da hierarquia Estabelecida. deus Júpiter É o raio do Trovão e fazer, e E precisamente o raio Que Encontramos Na Sua Fonte. Nenhum Homem ESTÁ AO Associado Elemento vital e, Na Alquimia, o metal Que LHE Correspondência É o estanho.

 

 

 

A Serpente da Fonte

Nesse mesmo pátio circular Também vamos Extraordinárias abençoar fontes Duas, Uma escada da CADA de lado, comportando UM NA SUA base Recipiente Para o vertidas Qual São as águas. Sobre este encontram-se Quatro Cabeças de crocodilo Dirigidas Para os Quatro Cardeais pontos. Este facto É Muito Significativo Já Que o crocodilo, NAS Mais Diversas Mitologias, e o Senhor das Águas Primordiais. Trata-se de Uma divindade ctoniana Que reina No mundo inferior, constituindo assim UM Símbolo das trevas e da morte, Mas Também do Renascimento. Neste sentido, equivale AO AO Seth egipcio e Tifão Grego. Para os Miztecas OS e Aztecas, a Terra de Nasceu vivia hum crocodilo Que não Primordial Mar; OS n. Maias, a Terra era carregada Às costas de crocodilo UM. É o Senhor dos Mistérios da Vida e da Morte, o grande iniciador.

Sobre as Quatro Cabeças de crocodilo desenvolve-se Uma espiral ascendente de nove voltas, Por onde corre uma água vertida Que É, não MESMA da CIMO, Pela boca de Uma serpente parágrafo interior o cálice de um. A espiral Evoca uma Evolução de Uma Forca, estado de um. OS representantes ritmos repetidos da Vida, Assim como todo o Carácter cíclico do Caminho evolutivo. O nove anuncia UM FIM AO Mesmo tempo e Recomeço hum, isto é, faz um par Transposição Um Novo Plano Através de Um processo de morte e Renascimento; Por isso, e o NÚMERO da iniciação. Assinala o FIM de Uma fase do Desenvolvimento Espiritual EO Início de Uma Outra superior. UM Fecha ciclo de Multiplicidade, com a, um reencontro n POIs Unidade, esotericamente 10 = 1 +0 = 1.

A serpente encarna a Vida Que, original Visto como Águas Primordiais EA formam uma profunda terra da Substância Primordial É constituída Qual a serpente. Dessa forma, encontramo-la ligada Às Correntes de Água Subterrâneas, como uma Quais São Origem oculta dos chakras da Terra, da Telúrica Energia. A serpente simboliza uma Sabedoria e OS iniciados (os nascidos Duas Vezes), pois Ela é uma constante Atenção, o eterno rejuvenescimento EA guardia do Poder e dos Tesouros Ocultos.

Quanto ao cálice Para onde jorra uma água, elemento representante o vaso Que Contém uma poção da Imortalidade e da Abundância; e o seio materno do qua emana o Leite da Vida, leite Esse Que Não É Mais do Que o Soma, Imortalidade da Bebida. O cálice Também É o Símbolo do Coração do Iniciado.

 

A escadaria dos Cinco Sentidos

Após este LANCO de Escadas Entra-se noutro pátio Onde se Inicia o escadatório dos Cinco Sentidos, rectangulares dividido em corpos, formados Por lanços duplos Que, em Linhas divergentes, sobem uma pátios laterais, ponto donde convergem Patamares Centrais, encontrando-se aí como REPRESENTATIVAS fontes dos sentidos. É de assinalar o facto de uma escadaria Interessante Formar A partir daqui o entrelaçamento de Escadas Constituinte Que o próprio caduceu de Mercúrio.

No primeiro pátio jorra uma Fonte das Cinco Chagas. A Lança Fonte, Numa concha de sete semi-círculos, cinco vertentes saídas de hum escudo. Cinco Estes orifícios formam o quincôncio, ou seja, um Tem que Essência quinta-o Poder de Agir Sobre a Matéria e de tranformá-la. Representante Que o Homem Espiritual desperta do quadrado da Matéria Que constitui uma Personalidade SUA. São OS Cinco sentidos permitem captar Que como Cinco Formas da matéria-sensíveis e assim, transcendê-la.

De Ambos Lados OS Nasce o Primeiro LANCO de Escadas, em Cujo patamar figura uma Fonte da Vista. A Fonte É formada Por Uma figura Que Lança Água Olhos Pelos e segura Na Mão Esquerda uns óculos. Três Águias, Guardias Desta fonte, Olham Para o Sol.

Esta, tal como Como restantes fontes dos sentidos, procura mostrar o lado transcendente do sentido Próprio, aqui representado Através do Sol, da Claridade Símbolo Conhecer Que Permite, de uma Verdadeira Realidade, oculta NAS sombras da Ignorância. A Águia, Como animal solar, constitui uma aspiraçao um ESSA MESMA VEM luz Que do alto; Por isso um Vigilância Também e Uma Características das SUAS. Deste facto Elucidativas São as Estátuas e respectivas Inscrições encimam Que ESTA Fonte como, por exemplo, um profeta Jeremias faz, Que o Sol dez representantes e Na Sua Mão Direita Uma Olhos com vara. Na peanha PoDE ler-se o dístico: "Eu Vejo uma vara vigilante". Tudo FICA Mais claro se recordarmos que A vara OU É cajado Símbolo do Conhecimento Que Permite, AO CAMINHAR Seguramente Sábio.

Nenhum patamar seguinte temos uma Fonte da Audição. A figura representada na Fonte Lança Pelos Dois Ouvidos jorros de água. Por Baixo encontram-se Três Cabeças de boi. É Através da Audição Todas Que Surgem como Vozes da Natureza Que Fazem eco nenhum interior do homem. E a Voz da Sabedoria Que penetra o Homem tornando-o fecundo de Uma Nova Vida, de Uma Capacidade criadora. Por Cima da Fonte, a Inscrição Que se Encontra nd Uma Estátua de mulher tocando lira, diz-nsa o seguinte: "Tua Voz soe EAo Meus Ouvidos".

Nenhum patamar Terceiro temos uma Fonte do Olfacto, uma figura representada Nela Lança Água Pelo Nariz. Tem NAS SUAS Mãos Uma Caixa Aberta e de CADA UM Cão lado.

O olfacto como, uma tal visão, encontra-se muitas Vezes Associado à clarividencia, à Capacidade de percepcionar Aquilo Que o sentido físico Não capta. Nenhum cimo da Fonte ESTÁ uma Estatua de Noé Que um cordeiro segura Junto de hum altar, a EA seguinte legenda: "Noé Percebeu o cheiro suave em Senhor". Do lado oposto encontra-se uma Estátua de um Sunamites abraçado Uma palmeira e, em Baixo, o dístico: "A Tua estatura É Semelhante A uma palmeira ... EO cheiro da Tua boca É Como o das maçãs". (Recordemos que A maçã É o fruto do Conhecimento).

No quarto patamar ESTÁ uma Fonte do Paladar. A figura da Fonte Lança Água Pela boca e ma Na Mão Esquerda Uma maçã e de CADA UM macaco lado.

A boca É o Símbolo da Força criadora, o Órgão da Palavra OU Verbo. Por isso, a Seu lado aparece o macaco cinocéfalo UO Também o representante Que deus Thot não Egipto, o escriba divino Que toma nota da Palavra de Ptah, o deus Criador.

Por último temos uma Fonte do tacto. A figura segura Uma Bilha Que verte água, animais como aranhas Sendo simbólicos OS Que uma acompanham. ESTA representantes fonte, fundamentalmente, uma acção EO Homem Pelo Destino forjado. A Mão, Como Veículo privilegiado do tacto, e o Símbolo da Actividade e do poder. É passiva naquilo Que retém e ativação naquilo Que liberta. A Mão É do signo de trabalho, Sendo Extremamente Interessante o facto de Estar Aqui Associada à Bilha, POIs como bilhas construídas Pelo Oleiro Elementos São OS do Nosso karma, o fruto das Nossas Acções. A Aranha e uma Realidade da tecelã e Senhora do Destino Por ELA EO fio Tecido É o Meio OU Suporte da Realização Espiritual.

HA Ainda a assinalar, relativamente AO escadatório dos Cinco Sentidos, Todas Em que fontes como SUAS Encontramos uma Presença de Cinco Interessantes Castelos OU torreões formados taludes e Quatro Por Uma porta. Fulcanelli diz-nsa o seguinte A propósito da Representação do Athanor alquímico: "Os fornos Estão os representados Como se fossem torreões com taludes OS SEUS, como ameias SUAS, como seteiras SUAS". O Athanor É o seio não se juntam Qual OS Elementos quatro (Torreão quadrado com taludes Quatro) que zelosamente vigiados São (as ameias) com o Objectivo de alcançar a obra (seteiras), permitindo uma Libertação do quinto elemento (uma porta).

 

A escadaria das Virtudes

Encontramos escadaria Nesta, Primeiro Lugar, em uma Fonte da Fé, representada Através de Uma cruz Que verte água Por Três goteiras localizadas nsa Pontos pregados Foram Onde OS cravos da crucificação. Ouçamos, mais uma vez, Fulcanelli, a propósito Este: "A cruz TEM uma marca dos pregos Três serviram para quê imolar o Cristo matéria-, Três imagem das purificações Pelo ferro e pelo fogo".

Do Sacrifício físico do Homem, Crucificado Entre Dois Mundos, desperta o Homem-Espírito, o Christos OU Iluminado. Por essa razão, não em Letreiro de Cima PoDE ler-se: "Correm DELE Águas Vivas". A Fé constitui um estado de Passagem de um, Que um Outro Ainda Não se vê, Mas não se vislumbra horizonte.

Assim sendo, não vamos CIMO precisamente abençoar uma Estátua da Fé representada Por Uma mulher de Olhos vendados, ja Que uma Fé e uma Capacidade de ver com o Coração. A Acompanha-la Estão os: do lado Direito, a Confissão e, do lado Esquerdo, um soluço docilidade uma forma de mulher UMA. N Seu Braço Direito segura Uma serpente e não Esquerdo Sustenta com hum escudo Uma cabeça de elefante, rematada Por Uma ampulheta coroada Por Uma serpente Espelhos Entre Dois. A Inscrição diz o seguinte: "Com o Coração se crê par alcançar uma Justiça".

No segundo patamar ESTÁ representada uma Esperança Através da Arca de Noé pousada nd Montanha. A arca É o Símbolo do COFRE OU tesouro de Regeneração cíclica, constituindo assim o Princípio da CONSERVAÇÃO e do Renascimento. É o vaso alquímico Onde se Processa uma transmutação dos metais, ou O Coração do Homem-Alquimista não se opera Qual a transmutação do Divino em Humano. Quanto a Esperança, Ela é uma Força impele o Homem Que um Chegar um bom porto. Por isso uma Estátua com uma Esperança pega A Mão Esquerda Uma Âncora e com uma Direita Uma pomba Que esvoaça. Na base SUA lê-se: "Esperança Aguardando bem-aventurada EA Vinda da Glória". Acompanham-na como Estátuas da Confiança e da Glória.

A terceira e ÚLTIMA um representante Caridade Através de Duas Crianças de pé UM sustentando Coração Que verte água.

A criança É fazer renascer o Símbolo do Homem, não um regresso "hum estado puro, da conquista da paz interior. Duas São as Crianças, Uma Outra masculina feminina EA, número Unidas Coração Que seguram embaixadores. ESTA Espiritual dualidade designação nomeadamente uma dádiva receptividade EA, o Espírito EA Que alma se desem Coração Graças ao, Sendo Este Onde reside o centro fazer uma Vida Homem. Que é interessante referir, Para os Egípcios, o Coração era simbolizado vaso UM POR, Já Que Este Último Não Permite, Conter forma Águas da Vida, Verter Também MAS. Um vaso Que Não se esvazia vai transbordando sem regenerar POSSA Que SUAS como águas e, dessa forma, não ganhará Fundo OS limos e impurezas do egoísmo.

A Caridade É o acto de dar e, acima de tudo, de se dar para quê receber Seja Possível, Naturalmente, Um Novo Alento Coração não.

Nenhum cimo da Fonte ESTÁ uma Estátua da Caridade: uma mulher de alegre semblante Sustenta Duas Crianças Braços nos. Trata-se de Ísis, a Virgem, a Natureza fecunda: é uma suprema Caridade, a dadora de Vida. Por isso, a base Inscrição NA SUA Diz: "Três virtudes ... São como uma delas Maior porém É uma Caridade". Acompanham-na hum lado de um Outro que Estátua da Benignidade e a Paz da.

Nenhum CIMO Deste escadatório encontra-se Terraço UM no qual, Antigamente, existia hum hum jardim labirinto formando. Aqui deparamos com uma Fonte denominada Cascata, hum Onde Pelicano Rasga o peito com o bico de dar um FIM Alimento SEUS Filhos EAo. Simboliza OS Mestres Que se sacrificam parágrafo Homem AO dar uma Sabedoria, Água e Sangue da Vida Que Neles habita: "O Pelicano Rega-te com o Seu Sangue e com uma água do Seu Coração" (Silesius).

 

A Fonte de Hércules

Por detrás da Igreja Que culmina uma escadaria, encontramos nenhum bosque aí existente MAGNÍFICA Uma fonte, Cujo Nome se desconhece: montado Sobre bestial Ser hum, hum Homem empunha Na Mão Direita Uma Maça e nd Esquerda hum hum escudo com quincôncio gravado. O Seu Nome É Hércules Equivalente Outro UO. Trata-se dominou DAQUELE Que um animal Natureza Através de duras provas; A SUA Protecção É o escudo da pureza da quinta-essência. É o Homem Que alcançou o Seu centro, o grande Alquimista.

 

A Origem

Mais penetrando Profundamente não bosque, precisamente nenhum Ponto Mais Alto da montanha, Num local rodeado de Carvalhos, encontramos UM ENORME rochedo não cimo do Homem UM qua, segundo se diz, Moisés, crava Uma Lança nd rocha, daí brotando Uma nascente Que É uma Origem de Toda uma água Que corre AO Longo da escadaria: "Lá ESTÁ Nossa Famosa uma fonte, Cuja água limpida corre nd base da Árvore sagrada (carvalho), Tão Venerada Pelos druidas, e Que OS Antigos filósofos chamaram Mercúrio, embora Não tenha Aparência Azougue de vulgar. Porquê uma água Que temos de Necessidade e seca, molha Não como Mãos e jorra do rochedo AO toque da vara de Abraão "(Fulcanelli em o Mistério das Catedrais).

Que Melhor elucidação Poderíamos Querer Sobre Tão maravilhoso Encontro com uma Origem?!

 

Conclusão

O Que Fazer procurámos Ao longo Deste Trabalho não Foi Uma simples subida de Uma escadaria, exaustiva e intelectualmente Explicando Símbolos OS SEUS. Procurámos, isso sim, contribuir para quê CADA UM de NÓS Pudesse Fazer Uma Peregrinação Dentro da SUA Própria interior montanha encontrando, como Forças necessárias Para a transmutação da Matéria bruta Cristalino Elemento Num e possibilitando, enfim, a Descoberta de Algo Tão simples Como Uma nascente da qua emana o essencial da Vida.

 

 

"Escava o TEU Íntimo. Lá Dentro É Que ESTÁ A Fonte do Bem, Que PoDE emanar se semper semper uma Fores escavando".

 

 

 

Marco Aurélio