Teoria da conspiração

Teoria da conspiração

Teoria da conspiração é um termo usado para referir qualquer teoria que explica um evento histórico
ou actual como sendo resultado de um plano secreto levado a efeito geralmente por conspiradores
 maquiavélicos e poderosos,[1] tais como uma "sociedade secreta" ou "governo sombra".[2]

As teorias da conspiração são muitas vezes vistas com ceticismo e por vezes ridicularizadas, uma vez
que raramente são apoiadas por alguma evidência conclusiva, contrastando com a análise institucional,
 cujo foco é o comportamento coletivo das pessoas em instituições conhecidas do público, tal como é
descrito em materiais academicos e relatos dos média mainstream, de modo a explicar eventos históricos
 ou actuais, ao invés de associações secretas de indivíduos.[2][3]

Por este motivo, o termo é muitas vezes usado de forma depreciativa, na tentativa de caracterizar uma
dada crença como bizarra e falsa, cujo apoiante é considerado um excêntrico, ou um grupo de lunáticos.
 Tal caracterização é muitas vezes objecto de disputa, por serem possivelmente injustas e inexactas .[4]

No final do século XX e inícios do XXI, as teorias da conspiração tornaram-se um lugar comum nos meios
 de comunicação, o que contribuiu para o conspiracionismo emergente enquanto fenómeno cultural.
Acreditar em teorias da conspiração tornou-se, assim, num tema de interesse para sociólogos, psicólogos
 e especialistas em folclore.[5]

fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_da_conspira%C3%A7%C3%A3o


É tudo verdade?

O documentário “Zeitgeist, o filme” faz barulho com a tese de que Jesus é um mito romano, mas se
 perde em outras teorias da conspiração

Claudio Julio Tognolli

Mitologia romana: seria Jesus Cristo uma criação inspirada em lendas e histórias egípcias, indianas
 e persas? Segundo "Zeitgeist, o Filme", talvez

Como um documentário independente lançado online consegue mais público do que muitos
 blockbusters? Pois "Zeitgeist, o Filme", do norte-americano Peter Joseph, já teve 10 milhões de
 acessos desde quando foi lançado, em julho de 2007. Com uma hora de duração, o filme, que até
agora não bateu no circuito comercial, começa bem: história e astronomia puras, de mãos dadas, na
 tentativa de mostrar que Jesus Cristo teria sido uma invenção, digamos, da "mídia" romana para
apascentar as massas.

Os suaves estertores dessa teoria começam devagar para tentar provar que Jesus Cristo, nas palavras
 de Peter Joseph, é um "híbrido", um antropomorfismo que englobou várias entidades solares, de outras
 culturas milenares. Todas nascidas a 25 de dezembro, todas filhas de virgens, todas com 12 discípulos
, todas crucificadas e ressuscitadas após 72 horas de suas inumações, vulgo enterros.

Tido e havido como o filme online com mais espectadores em 2007, "Zeitgeist" (expressão em alemão
que significa "espírito da época") é seccionado em três frentes: "The Greatest Story Ever Told" ("A maior
história já contada") , "All the World's a Stage" ("O mundo inteiro é um palco"), frase de William
 Shakespeare, e "Don't Mind the Men Behind the Curtain" ("Não se preocupe com os homens atrás
 da cortina"). No ano passado, uma versão um pouco mais alentada do que essa da net chegou a
ser apresentada no quarto Annual Artivist Film Festival & Artivist Awards, nos EUA.

A primeira seção do vídeo é impecável, plangente e tira você do sério. Vejamos: desde 10000 a.C.,
 entidades solares têm sido purpurinamente festejadas em várias culturas. O deus egípcio Hórus, por
 exemplo: nasceu a 3000 a.C., é um messias solar que luta contra o messias das trevas, Set, rei na
noite. Hórus nasceu a 25 de dezembro, é filho de Isis-Meri, uma virgem. Quando nasceu, três reis
 seguiram as pegadas de sua aurora. Como Cristo, começou a pregar aos 12 anos de idade e foi
batizado também aos 30 anos. Tifão (como Judas a Cristo) o traiu. Hórus foi crucificado e ressuscitou
 três dias depois.

Na Frígia, temos outro caso: o messias Attis nasce a 25 de dezembro, da virgem Nana, e passa por
martírio, traição e calvário como Cristo. Na Índia, em 900 a.C., Krishna nasceu da virgem Devaki, no
 mesmo dia de Cristo. Tudo igual, também, refere o filme, a Dionísio, na Grécia de 500 a.C., o mesmo
 também para Mittra, na Pérsia, renascido, depois de uma traição, a 25 de dezembro, só que em 1200
 a.C. O que nivela os destinos de tantos avatares, tão iguais em culturas tão díspares e tão distantes
 em seus tempos e latitudes?

"Zeitgeist" sustenta que, no hemisfério norte, a 22 de dezembro, o Sol encontra o seu ponto mais
baixo, o solstício de inverno. A partir dessa data, por três dias, ele fica parado, morto. Volta a se mexer,
 isto é, renasce, somente a 25 de dezembro. No dia em que o astro atinge seu ponto mais baixo, você
 pode ver em cima dele o Cruzeiro do Sul, ou seja: o sol morreu na cruz. Em 25 de dezembro o sol
volta a renascer e se alinha nos céus com a estrela mais brilhante na Terra nessa data, Sírius, que por
 sua vez está alinhada com as Três Marias. O filme tenta dizer que essas coincidências astrológicas
 porfiaram por construir, em várias culturas, entidades solares, como Cristo, cujos apóstolos, por exemplo,
 nada mais representam que as 12 constelações pelas quais o sol passa durante 365 dias. Se você acha
 que tudo isso é lorota, veja o vídeo.

Mais do mesmo
A segunda parte já não é tão brilhante. Tenta convencer a platéia de que os EUA sabiam dos ataques
 terroristas de 11 de setembro de 2001. Traz depoimentos bastante convincentes de que a defesa
 aérea dos EUA, o Norad, teria sido enganada oficialmente, no dia dos ataques, para que não pudesse
 combater com eficácia os terroristas.

A terceira parte é o segmento mais inconfiável do filme: vem com a história de que o Federal Reserve
 Bank dos EUA foi inventado para roubar riquezas, sobretudo a partir de movimentações de somas em
 grandes guerras. Mas mesmo essa teoria não chega a ser um absurdo: era adorada pelo nosso finado
 economista Celso Furtado. Chama-se "Ciclos Kondratieff". Para o economista, avanço tecnológico e
redução de tempo de produção resultam em guerras para lastrear a produção encalhada pela redução
 de seu tempo de produção.

A Revolução Industrial teria gerado, a partir de 1783, a quebra na Bolsa de Londres e a Revolução de
 1830. A introdução da química do ferro, a partir de 1837, gerou, nessa teoria, a Revolução de 1848,
a Guerra de Secessão nos EUA, o crack de Viena, a Independência do Brasil. A química pesada, no início
 do século, teria gerado a Primeira Guerra Mundial, a crise de 1929 em Nova York e a Revolução de
 1930, no Brasil. O fordismo e o taylorismo, a Segunda Guerra Mundial. A crise do petróleo, em 1973,
 teria potencializado a Guerra do Vietnã. Ainda nessa ótica, a tecnologia informática e a bioquímica
 teriam gerado o fim da URSS, as guerras localizadas, como em Kosovo, e o colapso das economias
do Terceiro Mundo, nos anos 1990.

Por mais que você possa ver em "Zeitgeist" uma teoria conspiratória a mais, terá de tirar o chapéu
 para a obra: porque esta é, no mínimo, brilhante.

fonte: http://revistagalileu.globo.com/Revista/Galileu/0,,EDG81245-8489-19...

* Zeitgeist, o Filme
Zeitgeist, the Movie
Zeitgeist, o Filme (PT/BR)
2007 ı cor ı 116 min
Produção
Direção Peter Joseph
Idioma original inglês

Zeitgeist, o Filme (Zeitgeist, the Movie, no original) é um filme de 2007 produzido por Peter Joseph,
 aborda temas como Cristianismo, ataques de 11 de setembro e o Banco Central dos Estados Unidos
 da América (Federal Reserve).[1] Ele foi lançado online livremente via Google Video em Junho de
 2007.[2] Uma versão remasterizada foi apresentada como um premiere global em 10 de novembro
 de 2007 no 4th Annual Artivist Film Festival & Artivist Awards.[3]

Em 2 de Outubro de 2008 foi lançado um segundo filme, continuação do primeiro, chamado Zeitgeist:
Addendum, onde se trata temas com a globalização, manipulação do homem pelas grandes corporações
 e instituições financeiras, e aborda a atual insustentabilidade material e moral da humanidade,
apresentando o Projeto Vênus como solução para o problema.


O filme é estruturado em três seções:

* Primeira parte: "The Greatest Story Ever Told" ("A maior história já contada") - Aos 00:13 min
* Segunda parte: "All The World's A Stage" ("O mundo inteiro é um palco") - Aos 00:40 min
* Terceira parte: "Don't Mind The Men Behind The Curtain" ("Não se importem com os homens
atrás da cortina")- Aos 01:14 min*

Primeira Parte: The Greatest Story Ever Told (A maior história jamais contada)

A primeira parte do filme é uma avaliação crítica da religião com principal incidência no cristianismo.
O filme sugere que Jesus seja um híbrido literário e astrológico e que a bíblia trata de uma miscelânea
 de histórias baseadas em princípios astrológicos pertencentes a civilizações antigas (Egito,
 especialmente). Um argumento semelhante é apresentado pelo escritor Fernando Vallejo no livro
 La puta de Babilonia. A atenção do filme se foca inicialmente no movimento do Sol e das estrelas,
fato este que é uma das características das religiões "pagãs" (pré-cristãs). É então apresentada uma
 série de semelhanças entre a história de Jesus e a de Hórus, o "deus Sol" egípcio que partilha de
todos os predicados do messias cristão. Há referência sobre o papel de Constantino na formação da
Igreja e seus dogmas.

As comparações mostradas no filme sugerem que a história de Jesus foi baseada em várias outras
histórias de deuses mais antigos, principalmente, Hórus

Hórus Chamado de KRST, traduzido com Cristo
Jesus Chamado de Cristo

Hórus Messias de Osíris
JesusMessias de Yahweh

Hórus Hórus Nascido da Virgem Ísis-Meri
JesusNascido da Virgem Maria

Hórus Presenteado por três reis
Jesus Presenteado por três reis

Hórus Considerado uma criança-prodígio
Jesus Considerado uma criança-prodígio

Hórus Andou sobre as águas
Jesus Andou sobre as águas

Hórus Ressucitou um homem chamado El-Azar-Us
Jesus Ressucitou um homem chamado Lázaro

Hórus Escolheu e teve 12 discípulos
Jesus Escolheu e teve 12 discípulos

Hórus Disse que é o Caminho, a Verdade e a Vida
Jesus Disse que é o Caminho, a Verdade e a Vida

Hórus Disse que é o príncipe da eternidade
Jesus Disse que é a luz do mundo

Hórus Foi traído por um de seus apóstolos, Tifão
Jesus Foi traído por um de seus apóstolos, Judas

Hórus Era considerado "O rei dos egípcios"
Jesus Era considerado "O rei dos judeus"

Hórus Previu a sua morte um dia antes
Jesus Previu a sua morte um dia antes

Hórus Foi crucificado e morreu
Jesus Foi crucificado e morreu

Hórus Ressucitou 3 dias depois da morte
Jesus Ressucitou 3 dias depois da morte


(Edição do documentário Zeitgeist cortando parte da introdução e terminando antes da segunda
 etapa do documentário.)


Segunda Parte: All The World's a Stage (O mundo inteiro é um palco)

A segunda parte do filme foca-se nos ataques de 11 de setembro de 2001. O filme sugere que
 o governo dos Estados Unidos tinha conhecimento destes ataques e que a queda do World Trade
 Center foi uma demolição controlada pelo próprio Governo norte-americano. O filme assegura que
 a NORAD, entidade responsável pela defesa aérea dos Estados Unidos, tinha sido propositadamente
 baralhada no dia dos ataques com exercícios simulados em que os Estados Unidos estavam a ser
atacados por aviões seqüestrados, justamente na mesma área dos reais ataques; mostra dezenas
de testemunhas e reportagens que sugerem que as torres ruiram não por causa dos aviões, mas por
 explosões internas e sabotagens; demonstra as ligações entre a família Bush e a família Bin Laden,
parceiros comerciais de longa data, entre outras teorias intrigantes e alarmantes acerca da política
mundial atual.



Terceira Parte: Don't Mind The Men Behind The Curtain (Não se importe com os homens por detrás
 da cortina)

A terceira parte do filme focaliza-se no sistema bancário mundial, que supostamente tem estado
 nas mãos de uma elite de famílias burguesas que detém o verdadeiro poder sobre todos os países
 a eles associados, e na sua conspiração para obter um domínio mundial total eles tem modelado
 toda a mídia e cometido diversos crimes, muitos deles encenações para fins ocultos. O filme denuncia
que o Banco Central dos Estados Unidos da América foi criado para roubar a riqueza dos Estados
Unidos e também demonstra, como exemplo, o lucro que foi obtido pelos bancos durante a Primeira
 Guerra Mundial, Segunda Guerra Mundial, Guerra do Vietnã, Iraque, Afeganistão, e a futura invasão
à Venezuela para obtenção de petróleo e comércio de armamento. O filme descreve a conspiração
destes banqueiros, argumentando que o objetivo deles é o controle sobre toda a raça humana através
 da implantação de um chip localizador e identificador através do qual todas as operações e interações
humanas serão realizadas, escravizando por fim a humanidade. Estão secretamente criando um
 governo unificado, com exército unificado, moeda unificada, e poder unificado, e que servirá apenas
 aos interesses dessa elite. Segundo o filme, o aspecto mais impressionante disso tudo é que tais
mudanças serão aceitas pelo próprio povo naturalmente, pois está sendo manipulado pela mídia,
que distrai a população dos assuntos importantes e pertence à elite.é


Referências

1. ↑ conspiracy theory - Definition from the Merriam-Webster Online Dictionary.
 Página visitada em 2009-07-20.
2. ↑ 2,0 2,1 Domhoff, G. William. "There Are No Conspiracies". Visitado em 2009-01-30.
3. ↑ Chomsky, Noam (2006-10-06). 9-11: Institutional Analysis vs. Conspiracy Theory. Z
 Communications. Página visitada em 2008-04-23.
4. ↑ Fenster, M. 1999. Conspiracy theories: Secrecy and power in American culture. Minneapolis:
 Univ. of Minnesota Press.
5. ↑ Barkun, Michael. 2003. A Culture of Conspiracy: Apocalyptic Visions in Contemporary America.
 Berkeley: Univ. of California.

CONTINUA.....


Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Zeitgeist,_o_Filme


AS 2ª E 3ª PARTES ESTÃO NESTES LINKS - PARA ACESSAR É SÓ CLICAR.


Segunda parte: "All The World's A Stage" ("O mundo inteiro é um palco") Zeitgeist, o Filme
 (Zeitgeist, the Movie, no original)
http://portaldosanjos.ning.com/group/magisterluxrevelandomistrios/f...

Zeitgeist, o Filme Terceira Parte: Don't Mind The Men Behind The Curtain (Não se importe com