Infante D. Henrique

span style <= "font-family :';">< span style =" font-size: 130%; "> impulsionador dos Descobrimentos portugueses: 1394-1

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Foi o Espírito Guardião da Nação, EL RIKE, que se
expressou no Príncipe D. Henrique, chamado o Navegador, ...
 
SHARGRAN é uma base perto de Sagres
 
Estas bases estão aqui há milhares de anos e foi o Espírito Guardião
 da Nação, EL RIKE, que se expressou no Príncipe
D. Henrique, chamado o Navegador, ...

OSHENGRAH
 

    SHARGRAN é uma base mista, sendo parte como

centro Oceânico, no leito do mar, perto de Sagres,

 onde as naves mergulham em pleno Oceano e se dirigem

para a zona submarina ou, por onde progridem no fundo marinho, pelo interior das cavernas submarinas, passando

a placa da ponta de Sagres, entram pelo subsolo, onde por debaixo de sagres há uma base de conexão com a base

oceânica e tem passagens que vão sair directas na serra

do Espinhaço de Cão e se conecta com OSHENGRAH, onde

 está a base e a grande movimentação de naves (agora

bastante menor que há 10 anos atrás).

 

    Segundo a informação que temos a base foi desactivada

 por causa de um terramoto que iria ocorrer no futuro e

 deveria ser dividida parte do equipamento que aí estava

 com outro Centro a activar no Norte do País, na zona de Moncorvo.

 

    Sobre a área foi construída também uma estrada,

 o que não é nada recomendável a este tipo de situações

(com bases subterrâneas no local).

 

    Todas as bases subterrâneas são chamadas pelo

nome de AURORA, segundo o comunicado recebido

 em OSHENGRAH, porque todas elas são sinal

de uma Nova Aurora para a Humanidade.

 

    Curiosamente, como a MÃE opera em solo Lusitano e as Hierarquias Extraterrenas

 estão em cooperação com a MÃE e Ela assumiu, pelo

mesmo motivo descrito, o nome de AURORA, achamos

 que esse é um dos motivos da mudança de nome.

    Os Rampta de OSHENGRAH também são guardiães

da MÃE.

 

    Estão aqui fundadas as bases exraterrenas, onde os Venusianos são os membros da Hierarquia Cósmica mais representada neste Centro.

 

    Há aqui uma biblioteca de Cristal onde

 estão guardados os arquivos dos registos Atlantes dos povos que habitaram no passado esta

faixa de terra hoje solo Algarvio.

 

    Estas bases estão aqui há milhares de anos e foi

o Espírito Guardião da Nação, EL RIKE,

 que se expressou no Príncipe D. Henrique, chamado o Navegador, e o levou, com esta

instrução a Sonhar Portugal, guardião do GRAAL de LUZ, expandindo os seus domínios territoriais de levar Nova

Luz (Lys-Lei) ao mundo.

 

 

    Quem permitiu este sonho realizar-se

foi Isabel de Aragão, a encarnação exterior

da Mãe, cuja Consciência vive em LYS, e

pertencia a Uma família que externava a HIERARQUIA

 da MÃE. Foi ela que influiu sobre o Rei D. Dinis e o levou

 a mandar implantar o pinhal de Leiria, donde anos mais

 tarde proveio a madeira para a construção das Caravelas.

 

 

    D. Henrique, o Navegador, andava muito pelas falésias de Sagres onde, das cavernas lhe "apareciam" os Instrutores do Interior que lhe falavam das outras terras

além dos limites da Europa e da importância do trabalho

da expansão da Chama Lusa (de LYS) no mundo, para a Unificação, a Comunicação e a Universalidade entre os

Povos.

 

    É aqui de Sagres que está a mítica "Escola Náutica" que nunca existiu fisicamente e cujos Instrutores eram extraterrestres de OSHENGRAH e SHARGRAN.

 

    A escola náutica, foi na verdade e apenas uma escola

 de ensino dos pescadores. foram eles, os nautas que

ensinaram a arte de navegar aos descobridores futuros.

    

    Portugal cedeu documentos secretos da arte de navegar

 a Cristóvão Colombo, contra a vontade do rei, a fim de

lhe facilitar a "descoberta" das Américas, através de Bartolomeu Dias.

    

   Actualmente, devido à mudança Planetária tão próxima

 tanto SHARGRAN como OSHENGRAH, como o dissemos

atrás, são chamados de AURORA (pois são arautos da Nova Aurora para a Humanidade e daqui se estende também a

capa magnética da cura planetária. As naves saem de SHARGRAN ou de OSHENGRAH a estabelecer conexões magnéticas nos campos energéticos planetários). Assim

serão AURORA-SHARGRAN-OSHENGRAH ou apenas

AURORA-SHARGRAN e AURORA-OSHENGRAH.

 

   Como há a transição planetária, parte de OSHENGRAH

foi transferida para THURIEL ou THOR(I)EL, sob o solo

de Trás-os-Montes, onde, bem fundo estão as bases e os corredores que comunicam com a parte da Galiza e de aí,

 outras ramificações de centros energéticos menores em territórios de Espanha como em França. Parte de redutos equipagens e equipamentos estão em OSHENGRAH. A

 maioria está em THURIEL.

      

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Infante D Henrique que tem estado a mediar Lys para nós,

 

Um ser espelho é um ser cuja aura se torna parte de um reino intraterreno, cuja aura

é um instrumento da Hierarquia, cuja presença é o trabalho. Eles são presença que

irradia. Nós pudemos incorporar o Reino de Lys.

 Lys é o Reino que guarda o poder de unificar as nações.

Quando um ser recebe a sua alma, e através da sua alma a sua mónada, ele reconstitui,

em si, a Lei da Liberdade cósmica. Esta Lei passa a ser algo que está presente, satura o

 seu interior, transborda através do seu olhar. É o teu olhar que contém a força de diamante

e de amor capaz de cortar as redes etéricas negativas que prendem as pessoas com quem tu

tens de entrar em contacto. Basta um olhar que a outra pessoa começa a ficar livre.

Agora, nós temos que aprender a olhar a partir do 3º nível e não do 1º porque se nós olhamos

 uns para os outros a partir do plexo solar, o que vemos são personalidades. Depois pudemos

 olhar psiquicamente, então eu vejo as forças psíquicas em ti e, finalmente, existe essa condição espelho que, quando tu olhas para o outro ser, tu vês que ele é livre, e ver um ser na sua

liberdade é extrair essa liberdade até que ela se instale nos próprios chacras da outra pessoa.

 A pessoa que sente instantaneamente o que está a acontecer, pode achar que tu queres

namorar com ela porque a coisa está confusa neste planeta, mas se tu consegues olhar

com o coração, esse sistema tirânico mundial não vai entrar em certas zonas do planeta.

Esta vibração portal, primeiro é contactada telepaticamente, depois geograficamente,

depois é a alma que vai a essas zonas internamente e depois é algo que nós temos que

 incorporar em nós. É algo que se torna um património vibratório do ser.

Quem tem direito a exercer esse olhar libertador são os Espelhos e os Sacerdotes.

Então a mensagem ligada a esta Ordem, que é comandada pelo Infante D. Henrique,

 que tem estado a mediar Lys para nós, o nome desta Ordem que um dia havemos de

partilhar, mas não se pode partilhar assim sem mais nem menos, porque isso faz

directamente contacto com a Câmara de trabalho dele, uma cápsula onde essa Ordem

reúne, nos planos subtis, nos planos internos, lá, na zona da escola náutica. Aí existe

uma câmara onde Henrique e outros 10 preparam o processo de despertar dos

 24 portais e dos 3 portais maiores, e a mensagem desses guardiões é que já estão

 criadas as condições para vocês assumirem, mais profundamente, essa função sacerdotal.

No momento que eles vão passar a tarefa, que é uma força, uma vibração, uma energia,

se o indivíduo ainda tem a mente virada para o que pessoas pensam de pessoas, a "coisa"

 pára. É o que almas vibram com almas. O que mónadas geram com mónadas, triângulos monádicos, pares de almas, grupos monádicos, é isso que faz a "coisa". O que pessoas

 pensam de pessoas são padrões conhecidos há milénios e que geralmente se repetem.

Isso não é nada! Este nível não contém a força.

Em certos momentos, em certas excepções, é necessário falar de pessoas mas isso é

pré-histórico neste momento. CHEGA!!!

O TRABALHO é um indivíduo compreender que há um Reino que está a despertar

neste País, existem zonas para serem assumidas, existe uma aura que se vai espalhar

 em cada um de nós, existe um olhar, uma vibração, uma energia e isto tem de se

plasmar em nós.

Cada vez mais as pessoas vão descobrir que, por chamamento telepático, se encontram

em certos portais e às vezes encontram pessoas que foram chamadas pelo mesmo código

 telepático, e é necessário uma disciplina e uma moderação vibracional no amor ao outro

 ser que está ali, porque vão-se formar grupos que trabalham especificamente com esses

 24 portais.

É muito importante quando se está lidando com uma entidade tão poderosa como um

 portal que haja cuidado na forma como a libido funciona, como projectamos uns sobre

os outros.

É preciso moderação, transparência neste nível. O amor é aquilo que fica depois de o

 outro nos ter desapontado. A única hipótese de os asuras serem curados é que Deus

não está nada impressionado com o facto de eles o terem desapontado.

Para o Divino os asuras são tão amados como os Arcanjos por isso é que eles não têm

 qualquer hipótese, porque o amor de Deus vai persegui-los como um demónio até à

cura do Universo.

André Louro de Almeida

Transcrição de Alice Jorge

BIG BANGS
EVOLUÇÃO DE CONSCIÊNCIA
SERES PORTAL
André Louro de Almeida
6/5/2005
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D. HENRIQUE, O NAVEGADOR

 

Eduardo Amarante

    

 

O Infante D. Henrique, também denominado o "Navegador",

nasceu no em Porto 4 de Março de 1394.

 

Filho do rei D. João I, Mestre de Aviz e de D. Filipa de Lencastre,

 cedo começou um dedicar-se aos estudos náuticos, astronômicos e matemáticos.

 

Antes, porém cuidada e mercê da educação cavaleiresca que tivera, Juntamente com os seus sete irmãos, na casa da sua mãe real onde,

 de origem inglesa, da ilustre família dos Lencastre, os iniciará no

 Espírito das ordens de cavalaria medievais, o Infante, após Ter Sido Nomeado pela própria Dona Filipa, numa cerimónia exemplar, cavaleiro

 de Aviz, teve a oportunidade de mostrar os seus dotes de coragem e vontade de Firme na Cidade da conquista de Ceuta, no norte de África,

na qual se notabilizou pela bravura com que combateu.

 

Após os deveres militares cumpridos e movido pelo profundo carácter

 seu e austero, o Infante Decidiu instalar-se em Sagres, no extremo ocidental da Península, onde terá fundado uma escola marítima da qual saíram os mais prestigiosos Descobridores dos novos mundos.

 

Segundo o historiador Oliveira Martins, era Sagres "uma língua de

rocha Cravada nas ondas e pelas Ventanias açoitada do Noroeste.

Estava-se ali como um bordo ea Academia do Infante parecia uma

nau em que os destinos vogavam ainda Ignotos da Nação".

 

A fim de fazer face às elevadas despesas materiais que um tão

arrojado sonho comportava, D. Henrique recorreu aos seus

Rendimentos de Duque de Viseu e de governador da Ordem

de Cristo.

 

O seu temperamento frio e resoluto, a sua transbordante vida

interior eo seu ânimo de lutar contra os limites do desconhecido

fizeram com que se sobrepusesse às dificuldades de uma nação

demasiado pequena e de limitados recursos para a Realização

de tão grandioso projecto.

 

A sua grande Temperança eo desinteresse que manifestava pela

e Glória bens terrenos explicam como recusas às honras que de

 toda uma tentavam o parte, era tal a fama do seu nome como combatente.

 

Segundo o cronista Azurara, o Papa Martinho V, o rei Henrique V da Inglaterra eo rei João II de Castela, assim como Segismundo,

imperador da Alemanha, ofereceram-lhe o comando dos seus Exércitos.

 

Tudo em vão.

 

Recusando Riquezas e Glória, D. Henrique, apesar de saber que dificuldades de ordem técnica, militar e económica com que se

debatiam os portugueses, não vacilou na marcha que o conduziria a Realização do Vida sua grande ideal da.

 

No seu recolhimento de Sagres, o guerreiro de outrora empenhava-se

dia e noite numa nova cruzada, mais mental, mais grandiosa: a luta contra uma Europa descrente que acabara por renunciar, céptica e desanimada,

 à nova Rota dos Mares.

 

Assim, sobrepondo uma sua vocação marítima a todos os desejos temporais, não houve sombra terrena que lhe passasse pela mente.

 

Virgem como um cavaleiro do Santo Graal, tornou-se frade de uma nova ordem: um dos Mares Cavalaria.

 

A sua virilidade situava-se no cérebro, na Idéia fixa, na vontade inquebrantável de transformar as superstições e as trevas de uma época em que o mundo via no oceano a noite eterna, numa nova luz, num mar aberto ao influxo da civilização.

 

O interesse comercial nunca foi o motor impulsionador deste sublime Empreendimento Levado a cabo pelo Infante.

 

A única preocupação de D. Henrique era uma descoberta de novas terras, objectivos científicos apoiada em, espirituais e humanistas.

 

Assim, sempre atento Aqueles que se equivocavam quanto ao real sentido da sua obra, fazendo-a resvalar para Objectivos meramente comerciais, conseguiu do rei D. Afonso V a promulgação do decreto seguinte: "Nenhuma frota ou caravela poderia navegar Para além do Bojador sem autorização de D. Henrique".

 

O Infante foi um sonhador, mas teve o mérito de viver para esse sonho.

 

Sob o seu impulso entusiástico e persistente a grande epopeia marítima abriu ao mundo novos mundos, permitiu o avanço das ciências e, o mais significativo, contribuiu definitivamente para a queda de uma Idade Média

 e dividida Abalada pelas sucessivas crises de ordem religiosa, económica e social .

 

D. Henrique, Contrariamente ao cognome por que é conhecido, não foi um "navegador" no sentido literal da palavra, já que nunca Participou em nenhuma das campanhas marítimas.

 

Porém, o seu trabalho efectivo foi mais importante do que a navegação: consistiu em planos ESTABELECER, como dirigir Expedições, Fundos monetários procurar e fixar os próximos Objectivos.

 

Para isso, "refugiou-se" no extremo ocidental da Península, em Sagres, Fabrica de Campeões do bulício da Corte.

 

Chamou para junto de si os maiores cartógrafos e sábios, principalmente de Veneza, Génova e Portugal.

AS SUAS MÃOS chegara uma cópia do relato da fabulosa viagem de

Marco Pólo pelo Oriente, assim como um mapa-mundi.

 

Outro facto importante que terá Influenciado uma obra futura do Infante, foi a chegada a Portugal do Cartógrafo judeu Jafuda Cresquez da Ilha de Maiorca, que detinha praticamente todos os dados disponíveis na época Relativos à Terra, Entre Os Quais alguns sobre o Arquipélago dos Açores

 já precedentemente descoberto e esquecido mais tarde.

 

D. Henrique desencarnou em Sagres no ano de 1460 sem ter visto o seu sonho realizado.

 

No entanto, isso pouco lhe importava, atendendo a gigantesca dimensão

 do plano que o possuía, para o qual é a sua efémera Existência era bem curta.

 

Os Dias de Glória viriam mais tarde para Portugal e para toda Europa um: primeiro com uma dobragem do Cabo da Boa Esperança, Promontório intransponível, onde uma fúria dos dois oceanos, Índico e Atlântico, se abraçavam num sem fim Redemoinho; aí, o terrível Neptuno, com

Erguendo a força do seu tridente como espumosas Águas do

desconhecido caótico, inumanos filhos vociferava.

 

As vagas eram furiosas com uma manta que se cobria o lúgubre Adamastor, esse gigante tenebroso nascido do temor e das Águas

Agitadas pelo colérico deus dos mares e das dúvidas.

 

Em segundo lugar, com uma chegada à América e, em especial, ao Brasil, nome pelo qual são conhecidas como Terras de Vera Cruz.

 

Portugal tornara-se, assim, no primeiro império colonial.

 

Os frutos deste grande sonho foram colhidos pelos seus SUCESSORES, Perante uma Europa até então dividida, descrente e arrogante.

 

Portugal, Através da persistência e do método inteligente e organizado

 do Infante, abriu o caminho aos novos mundos, à esfericidade da Terra,

 ao combate contra a ignorância obscura da Idade Média.

 

D. Henrique encarna tudo isto. O seu sonho do aparentemente

 impossível fez-se realidade.

 

O grande mérito que terá tido este Príncipe Solitário foi o de fazer

acreditar o seu povo não sonho que o possuía.

 

Por isso mesmo não viu o fim da sua obra já que esta transcendia

todos os factores da humilde condição humana.

 

O que impulsionou este espírito genial impulsiona, como, aliás, todos

 os homens possuídos de genio, Não podem ter sido os factores comuns que apenas historiadores alcançam os comuns.

 

Não foi uma religião, nem uma riqueza, nem Moveram uma ciência

que o espírito ardente do Infante.

 

Apenas uma busca da transcendência humana, a vontade de

Ultrapassar os limites dos horizontes físicos, uma luta sem tréguas

contra uma natureza indomável, o desafio um Poseidon, ao

Adamastor, às dúvidas, aos medos, ao desconhecido.

 

Tudo isto não morreu com a morte física de D. Henrique.

 

Ele não necessitava nem ambicionava ver os frutos colhidos pelos

futuros marinheiros, porque o seu ideal era o que transporta os

homens para fora do espaço-tempo.

 

A sua visão enxergava bem mais longe do que a linha do horizonte e

 o seu ideal situava-se muito para além dos ciclos históricos, dos

sucessos e fracassos, não súbito apogeu e da queda repentina do seu próprio povo.

 

Ele tinha uma missão Cumprir um e cumpriu-a.

 

Era indiferente ao luxo e à miséria subjacentes ao erro e às fraquezas humanas, já que uma sua tarefa consistia em Facilitar unicamente uma abertura de um novo ciclo na história da humanidade.

 

O resultado concreto das Descobertas cedo se fez sentir.

 

Com as caravelas descanso, sem que, arribavam ao Porto de Lisboa

 como trazendo especiarias da Índia, o ouro e pedras preciosas do

Brasil, os escravos negros da África, a capital desta pequena metrópole tornou-se um grande centro cosmopolita em actividade desusada. Mercadores de toda uma parte da Europa, Sociedades Marítimas e Companhias Coloniais pululavam por Lisboa inteira gerando um clima

 febril.

 

A penúria caused pelo enfraquecimento geral da Europa e pelo Esforço dispendido nas navegações cedeu o passo ao luxo e à ostentação; o trabalho Transformou-se em ociosidade ea vida rural foi substituída

pelo burgo, onde a sedução das riquezas atraía as populações.

 

Portugal Iria, em breve, pagar um pesado tributo pela fama e glória alcançados já que, oitenta anos mais tarde, num estado de total

debilidade, perderia um um favor a sua independência da Espanha.

 

ASPECTO CIENTÍFICO DOS DESCOBRIMENTOS

 

Foi de Sagres, onde D. Henrique se estabelecera partiram, que as

primeiras naus dos Descobrimentos.

 

Não terá aí existido uma Escola de Navegação no seu aspecto mais científico, mas antes um centro de reunião onde se estudava

matemática, geografia, astronomia e ciências naturais.

 

Todos os conhecimentos e informações que se mostrassem proveitosos para um prossecução das viagens marítimas eram aí estudados.

Por outro lado, as experiências colhidas nas diversas fases da

navegação marítima bem como as explorações não EFECTUADAS

interior das terras africanas onde se descobriram novas Condições

 de vida e uma flora e fauna exóticas, eram observadas cientificamente

 em Sagres.

 

Também foi ali que existiu o primeiro observatório astronómico

português.

 

Se o Domínio do oceano desconhecido se estendeu Progressivamente

Sob a orientação atenta do Infante de Sagres, tal não foi apenas o resultado da audácia dos Intrépidos Marinheiros, mas também o fruto

 de aturados estudos náuticos e de uma assinalável inovação na arte de navegar.

 

Com efeito, Portugal aproveitou antigos conhecimentos dos navegadores mediterrânicos para adaptar e Desenvolver um novo tipo de barco: a caravela Henriquina, de aparelho misto.

 

Possuía velas quadrangulares para a navegação de vento em popa e

velas latinas para navegar contra o vento, inovação que lhe permitiu resolver o problema da navegação em alto mar.

 

Foi graças aos estudos realizados em Sagres sobre os ventos e as correntes marítimas que Surgiram barcos tais e que, nos dizeres do genovés Cadamosto ", como eram as melhores caravelas portuguesas

 que não andavam e Mar, Providas sendo bem de todo o necessário,

 poder navegar Deveriam Por toda a parte ".

 

Efectivamente, a maior vantagem das caravelas portuguesas que

Podiam era navegar contra o vento, navios Contrariamente aos estrangeiros. No aspecto científico, esta inovação teve um peso

decisivo não Êxito das assombrosas navegações que iriam, de

certo modo, transformar uma face do mundo.

 

D. Henrique foi a alma de um país de marinheiros, mas também um incansável lutador e um estratega.

 

Conta-nos Ramalho Ortigão que, no momento em que uma invasão muçulmana, comandada por Maomé II, penetrava na Hungria

ameaçando uma Europa inteira, "das costas de Portugal, do Alto Promontório de Sagres, um homem embebido No estudo dos astros

 e das correntes marítimas, cercado de livros, de cartas geográficas,

 de Quadrantes e de Astrolabios - o generoso Henrique - responde a Maomé invadindo a Ásia pelo extremo oposto dos seus Domínios desguarnecidos.

 

Vasco da Gama chegava por mar ao Oriente, Expedicionários Os Nossos calcavam triunfalmente uma terra maometana. Maomé então recuou e, fazendo refluir à pressa o seu exército para o interior do Território seu, abandonou uma conquista da Europa ".

 

O Infante, com menos de 45.000 homens, quebrara indirectamente,

 numa Europa enfraquecida pelas lutas intestinas, o ímpeto das Hordas muçulmanas, preservando assim a civilização ocidental.

 

D. Henrique encarnou um momento histórico, uma etapa importante do

 seu povo, mas, acima disso, tornou-se uma figura de carácter

universalista Essencialmente porque uma sua acção influiu

decisivamente no novo rumo de uma humanidade titubeante.

Aos seus marinheiros que tremiam ao defrontar as tempestades, aos exploradores por ele enviados ao interior do continente africano onde

 os perigos e como Traições os assaltavam, a imagem deste homem

sempre firme, sempre atento e em constante meditação inspirava-lhes confiança, dava-lhes Forças Novas, tão grande era um Convicção ea

fé que tinha nenhum projecto para o qual fora Destinado.

 

Como disse Mário Gonçalves Viana "Sem o Aparecimento destes homens que abarcam sugestionam e séculos como Multidões, sem a Existência destas vontades de ferro para, como Quais não há impossíveis nem dificuldades, a História seria coisa bem diversa e as imensas Multidões viveriam uma vida apagada e sem grandeza ".

 

Uma plêiade de grandes homens do mar e de grandes exploradores Surgiram após a morte de D. Henrique.

 

O grande Bartolomeu Dias dobrou o Cabo da Boa Esperança, Vasco da Gama chegou à Índia e, os Espanhóis e Portugueses descobriram a América.

 

Os homens sonham comuns Através das figuras gigantescas da

História e terminam, impulsionados pela força inquebrantável desses sonhos, uma obra que sobrevive à morte de quem iniciou um.

 

Os grandes homens não morrem.

 

A História é um contínuo devir Através do qual se animam os

grandes espíritos que surgem e desaparecem, ateando na

humanidade indecisa o fogo dos Ideais Elevados, destruindo

a ignorância e conduzindo-a rumo ao porto da União..

Eduardo Amarante   

    

 

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O Infante D. Henrique nasceu no Porto, numa Quarta-Feira de

Cinzas, dia que se considerava pouco propício ao nascimento de

 uma criança. Era o quinto filho do rei D. João I, fundador da

Dinastia de Avis, e de Dona Filipa de Lencastre.

O infante foi baptizado alguns dias depois do seu nascimento,

Tendo sido o seu padrinho o Bispo de Viseu. Os seus pais

Deram-lhe o nome Henrique possivelmente em honra do seu

avô materno, o duque Henrique de Lencastre
Pouco se sabe sobre a vida do infante até aos seus catorze anos.

O infante e os seus irmãos (a chamada Ínclita geração) tiveram

como aio um cavaleiro da Ordem de Avis
Em 1414, convenceu seu pai um montar uma campanha de

conquista de Ceuta, na costa norte-africana junto ao Estreito

de Gibraltar. A cidade foi conquistada em Agosto de 1415,

assegurando ao Reino de Portugal o Controlo das rotas marítimas

de comércio entre o Atlântico eo Levante
Em 1415, foi armado cavaleiro e recebeu os títulos de Duque de

Viseu e Senhor da Covilhã. A 18 de Fevereiro de 1416, foi Encarregado

 do Governo de Ceuta. Cabia-lhe organizar um reino não manutenção

 da Praça marroquina
Em 1418, regressou a Ceuta na companhia de D. João, seu irmão mais novo. Os Infantes comandavam uma expedição de socorro à cidade,

que Sofreu nesse ano o primeiro grande cerco, imposto conjuntamente pelas Forças dos reis de Fez e de Granada. O cerco gorou-se e

D. Henrique tentou de imediato atacar Gibraltar, mas o mau tempo impediu-o de desembarcar: manifestava-se assim uma vez mais a temeridade e fervor anti-muçulmano do Infante. Ao regressar a Ceuta recebeu ordens de D. João I, para não Prosseguir tal Empreendimento, pelo que voltou para o reino nos primeiros meses de 1419. Montou por

esta época uma armada de corso actuava, que na zona do Estreito de Gibraltar uma partir de Ceuta. Dispunha, de mais uma fonte de Rendimentos e muitos dos seus homens habituaram-se, assim, ao marco Alguns deles seriam desviados, mais tarde, para outras viagens em direcção novos destinos UM.

Em 1419-1420 alguns dos seus Escudeiros, João Gonçalves Zarco e

Tristão Vaz Teixeira, desembarcaram então nas ilhas do Arquipélago madeirense, que já era visitado por navegadores portugueses desde

 o século anterior. As ilhas revelaram-se de grande Importância

produzindo grandes Quantidades de cereais, minimizando A escassez

 que afligia Portugal. O Arquipélago foi Doado a D. Henrique pelo rei

D. Duarte, sucessor de D. João I, em 1433.

Em 25 de Maio de 1420, D. Henrique foi Nomeado dirigente da Ordem

de Cristo, que sucedeu à Ordem dos Templários, cargo que hujet até

ao fim da vida. No que concerne ao seu interesse na exploração do

Oceano Atlântico, o cargo na Ordem foi também importante ao longo

 da década de 1440. ISSO SE DEVE ao fato da Ordem Controlar

recursos Vasto, o que ajudou financiar um uma exploração, a

verdadeira paixão do príncipe Brasão de Armas do Infante D. Henrique
Em 1427, descobriram que os seus navegadores primeiras ilhas dos

Açores (possivelmente Gonçalo Velho). Também estas ilhas

desabitadas foram depois colonizadas pelos portugueses.

Até a época do Infante D. Henrique, o Cabo Bojador era para uma

Europa o ponto conhecido mais meridional na costa de África.

Gil Eanes, que comandou uma das expedições, foi o primeiro um

passa-lo, em 1434, Eliminando os medos então vigentes quanto ao desconhecido que para lá do Cabo se encontraria
Aquando da morte de D. João I, o seu filho mais velho (e irmão de

D. Henrique), D. Duarte subiu ao trono, e entregou este um um

quinto de todos os PROVEITOS COM comerciais como zonas

descobertas bem como o direito de explorar além do Cabo Bojador.

O reinado de D. Duarte durou apenas cinco anos, após o qual,

D. Henrique apoiou o seu irmão D. Pedro na regência, durante uma menoridade do sobrinho D. Afonso V, recebendo em troca uma

confirmação do seu privilégio. Procedeu também, durante uma

regência, à colonização dos Açores.

Com uma nova embarcação, a caravela, como expedições sofreram

 um grande impulso. O Cabo Branco foi ATINGIDO em 1441 por Nuno Tristão e Antão Gonçalves. A Baía de Arguim em 1443, com

conseqüente construção de um forte em 1448.

Dinis Dias chega ao Rio Senegal e dobra o Cabo Verde em 1444.

A Guiné é visitada. Assim, os limites do Sul um grande deserto do

 Saara são ultrapassados. A partir daí, D. Henrique cumpre um

dos seus Objectivos: desviar as rotas do comércio do Saara e Aceder

 às riquezas na África Meridional. Em 1452 A chegada de ouro era em suficiente quantidade para que se cunhassem os primeiros cruzados

 de ouro
Entre 1444 e 1446, cerca de quarenta saíram Embarcações de Lagos.

 Na década de 1450 descobriu-se o Arquipélago de Cabo Verde. Data

 dessa época uma encomenda de um mapa-múndi do velho mundo a

Fra Mauro, um monge veneziano.

Em 1460, os dados da sua morte em 13 de Novembro, na sua Vila de Sagres, uma costa Já estava Explorada até ao que é hoje a Serra Leoa.

Entretanto, D. Henrique estava também ocupado assuntos internos do Reino COM. Julga-se ter patrocinado a criação, na Universidade de

Coimbra de uma cátedra de Astronomia.

Também Foi um Dos principais organizadores da conquista de Tânger

 em 1437, que se Revelou um grande fracasso, já que o seu irmao mais novo, D. Fernando (o Infante Santo) foi lá capturado e aprisionado

durante 11 anos, até falecer. A sua reputação militar Sofreu um revés

 e os seus últimos anos de vida foram dedicados à política e à exploração
O Infante D. Henrique foi uma personagem muito intrigante, com um

certo mistério e muitos segredos. Também os motivos e os Objectivos

das suas navegações Têm Sido Amplamente discutidos e diferenciados, mas, sem dúvida, foi o grande condutor da expansão ultramarina portuguesa e européia. (Fonte: Wikipedia)