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OSHENGRAH
SHARGRAN é uma base mista, sendo parte como
centro Oceânico, no leito do mar, perto de Sagres,
onde as naves mergulham em pleno Oceano e se dirigem
para a zona submarina ou, por onde progridem no fundo marinho, pelo interior das cavernas submarinas, passando
a placa da ponta de Sagres, entram pelo subsolo, onde por debaixo de sagres há uma base de conexão com a base
oceânica e tem passagens que vão sair directas na serra
do Espinhaço de Cão e se conecta com OSHENGRAH, onde
está a base e a grande movimentação de naves (agora
bastante menor que há 10 anos atrás).
Segundo a informação que temos a base foi desactivada
por causa de um terramoto que iria ocorrer no futuro e
deveria ser dividida parte do equipamento que aí estava
com outro Centro a activar no Norte do País, na zona de Moncorvo.
Sobre a área foi construída também uma estrada,
o que não é nada recomendável a este tipo de situações
(com bases subterrâneas no local).
Todas as bases subterrâneas são chamadas pelo
nome de AURORA, segundo o comunicado recebido
em OSHENGRAH, porque todas elas são sinal
de uma Nova Aurora para a Humanidade.
Curiosamente, como a MÃE opera em solo Lusitano e as Hierarquias Extraterrenas
estão em cooperação com a MÃE e Ela assumiu, pelo
mesmo motivo descrito, o nome de AURORA, achamos
que esse é um dos motivos da mudança de nome.
Os Rampta de OSHENGRAH também são guardiães
da MÃE.
Estão aqui fundadas as bases exraterrenas, onde os Venusianos são os membros da Hierarquia Cósmica mais representada neste Centro.
Há aqui uma biblioteca de Cristal onde
estão guardados os arquivos dos registos Atlantes dos povos que habitaram no passado esta
faixa de terra hoje solo Algarvio.
Estas bases estão aqui há milhares de anos e foi
o Espírito Guardião da Nação, EL RIKE,
que se expressou no Príncipe D. Henrique, chamado o Navegador, e o levou, com esta
instrução a Sonhar Portugal, guardião do GRAAL de LUZ, expandindo os seus domínios territoriais de levar Nova
Luz (Lys-Lei) ao mundo.
Quem permitiu este sonho realizar-se
foi Isabel de Aragão, a encarnação exterior
da Mãe, cuja Consciência vive em LYS, e
pertencia a Uma família que externava a HIERARQUIA
da MÃE. Foi ela que influiu sobre o Rei D. Dinis e o levou
a mandar implantar o pinhal de Leiria, donde anos mais
tarde proveio a madeira para a construção das Caravelas.
D. Henrique, o Navegador, andava muito pelas falésias de Sagres onde, das cavernas lhe "apareciam" os Instrutores do Interior que lhe falavam das outras terras
além dos limites da Europa e da importância do trabalho
da expansão da Chama Lusa (de LYS) no mundo, para a Unificação, a Comunicação e a Universalidade entre os
Povos.
É aqui de Sagres que está a mítica "Escola Náutica" que nunca existiu fisicamente e cujos Instrutores eram extraterrestres de OSHENGRAH e SHARGRAN.
A escola náutica, foi na verdade e apenas uma escola
de ensino dos pescadores. foram eles, os nautas que
ensinaram a arte de navegar aos descobridores futuros.
Portugal cedeu documentos secretos da arte de navegar
a Cristóvão Colombo, contra a vontade do rei, a fim de
lhe facilitar a "descoberta" das Américas, através de Bartolomeu Dias.
Actualmente, devido à mudança Planetária tão próxima
tanto SHARGRAN como OSHENGRAH, como o dissemos
atrás, são chamados de AURORA (pois são arautos da Nova Aurora para a Humanidade e daqui se estende também a
capa magnética da cura planetária. As naves saem de SHARGRAN ou de OSHENGRAH a estabelecer conexões magnéticas nos campos energéticos planetários). Assim
serão AURORA-SHARGRAN-OSHENGRAH ou apenas
AURORA-SHARGRAN e AURORA-OSHENGRAH.
Como há a transição planetária, parte de OSHENGRAH
foi transferida para THURIEL ou THOR(I)EL, sob o solo
de Trás-os-Montes, onde, bem fundo estão as bases e os corredores que comunicam com a parte da Galiza e de aí,
outras ramificações de centros energéticos menores em territórios de Espanha como em França. Parte de redutos equipagens e equipamentos estão em OSHENGRAH. A
maioria está em THURIEL.
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Infante D Henrique que tem estado a mediar Lys para nós,
Um ser espelho é um ser cuja aura se torna parte de um reino intraterreno, cuja aura
é um instrumento da Hierarquia, cuja presença é o trabalho. Eles são presença que
irradia. Nós pudemos incorporar o Reino de Lys.
Lys é o Reino que guarda o poder de unificar as nações.
Quando um ser recebe a sua alma, e através da sua alma a sua mónada, ele reconstitui,
em si, a Lei da Liberdade cósmica. Esta Lei passa a ser algo que está presente, satura o
seu interior, transborda através do seu olhar. É o teu olhar que contém a força de diamante
e de amor capaz de cortar as redes etéricas negativas que prendem as pessoas com quem tu
tens de entrar em contacto. Basta um olhar que a outra pessoa começa a ficar livre.
Agora, nós temos que aprender a olhar a partir do 3º nível e não do 1º porque se nós olhamos
uns para os outros a partir do plexo solar, o que vemos são personalidades. Depois pudemos
olhar psiquicamente, então eu vejo as forças psíquicas em ti e, finalmente, existe essa condição espelho que, quando tu olhas para o outro ser, tu vês que ele é livre, e ver um ser na sua
liberdade é extrair essa liberdade até que ela se instale nos próprios chacras da outra pessoa.
A pessoa que sente instantaneamente o que está a acontecer, pode achar que tu queres
namorar com ela porque a coisa está confusa neste planeta, mas se tu consegues olhar
com o coração, esse sistema tirânico mundial não vai entrar em certas zonas do planeta.
Esta vibração portal, primeiro é contactada telepaticamente, depois geograficamente,
depois é a alma que vai a essas zonas internamente e depois é algo que nós temos que
incorporar em nós. É algo que se torna um património vibratório do ser.
Quem tem direito a exercer esse olhar libertador são os Espelhos e os Sacerdotes.
Então a mensagem ligada a esta Ordem, que é comandada pelo Infante D. Henrique,
que tem estado a mediar Lys para nós, o nome desta Ordem que um dia havemos de
partilhar, mas não se pode partilhar assim sem mais nem menos, porque isso faz
directamente contacto com a Câmara de trabalho dele, uma cápsula onde essa Ordem
reúne, nos planos subtis, nos planos internos, lá, na zona da escola náutica. Aí existe
uma câmara onde Henrique e outros 10 preparam o processo de despertar dos
24 portais e dos 3 portais maiores, e a mensagem desses guardiões é que já estão
criadas as condições para vocês assumirem, mais profundamente, essa função sacerdotal.
No momento que eles vão passar a tarefa, que é uma força, uma vibração, uma energia,
se o indivíduo ainda tem a mente virada para o que pessoas pensam de pessoas, a "coisa"
pára. É o que almas vibram com almas. O que mónadas geram com mónadas, triângulos monádicos, pares de almas, grupos monádicos, é isso que faz a "coisa". O que pessoas
pensam de pessoas são padrões conhecidos há milénios e que geralmente se repetem.
Isso não é nada! Este nível não contém a força.
Em certos momentos, em certas excepções, é necessário falar de pessoas mas isso é
pré-histórico neste momento. CHEGA!!!
O TRABALHO é um indivíduo compreender que há um Reino que está a despertar
neste País, existem zonas para serem assumidas, existe uma aura que se vai espalhar
em cada um de nós, existe um olhar, uma vibração, uma energia e isto tem de se
plasmar em nós.
Cada vez mais as pessoas vão descobrir que, por chamamento telepático, se encontram
em certos portais e às vezes encontram pessoas que foram chamadas pelo mesmo código
telepático, e é necessário uma disciplina e uma moderação vibracional no amor ao outro
ser que está ali, porque vão-se formar grupos que trabalham especificamente com esses
24 portais.
É muito importante quando se está lidando com uma entidade tão poderosa como um
portal que haja cuidado na forma como a libido funciona, como projectamos uns sobre
os outros.
É preciso moderação, transparência neste nível. O amor é aquilo que fica depois de o
outro nos ter desapontado. A única hipótese de os asuras serem curados é que Deus
não está nada impressionado com o facto de eles o terem desapontado.
Para o Divino os asuras são tão amados como os Arcanjos por isso é que eles não têm
qualquer hipótese, porque o amor de Deus vai persegui-los como um demónio até à
cura do Universo.
André Louro de Almeida
Transcrição de Alice Jorge
BIG BANGS
EVOLUÇÃO DE CONSCIÊNCIA
SERES PORTAL
André Louro de Almeida
6/5/2005
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D. HENRIQUE, O NAVEGADOR
Eduardo Amarante
O Infante D. Henrique, também denominado o "Navegador",
nasceu no em Porto 4 de Março de 1394.
Filho do rei D. João I, Mestre de Aviz e de D. Filipa de Lencastre,
cedo começou um dedicar-se aos estudos náuticos, astronômicos e matemáticos.
Antes, porém cuidada e mercê da educação cavaleiresca que tivera, Juntamente com os seus sete irmãos, na casa da sua mãe real onde,
de origem inglesa, da ilustre família dos Lencastre, os iniciará no
Espírito das ordens de cavalaria medievais, o Infante, após Ter Sido Nomeado pela própria Dona Filipa, numa cerimónia exemplar, cavaleiro
de Aviz, teve a oportunidade de mostrar os seus dotes de coragem e vontade de Firme na Cidade da conquista de Ceuta, no norte de África,
na qual se notabilizou pela bravura com que combateu.
Após os deveres militares cumpridos e movido pelo profundo carácter
seu e austero, o Infante Decidiu instalar-se em Sagres, no extremo ocidental da Península, onde terá fundado uma escola marítima da qual saíram os mais prestigiosos Descobridores dos novos mundos.
Segundo o historiador Oliveira Martins, era Sagres "uma língua de
rocha Cravada nas ondas e pelas Ventanias açoitada do Noroeste.
Estava-se ali como um bordo ea Academia do Infante parecia uma
nau em que os destinos vogavam ainda Ignotos da Nação".
A fim de fazer face às elevadas despesas materiais que um tão
arrojado sonho comportava, D. Henrique recorreu aos seus
Rendimentos de Duque de Viseu e de governador da Ordem
de Cristo.
O seu temperamento frio e resoluto, a sua transbordante vida
interior eo seu ânimo de lutar contra os limites do desconhecido
fizeram com que se sobrepusesse às dificuldades de uma nação
demasiado pequena e de limitados recursos para a Realização
de tão grandioso projecto.
A sua grande Temperança eo desinteresse que manifestava pela
e Glória bens terrenos explicam como recusas às honras que de
toda uma tentavam o parte, era tal a fama do seu nome como combatente.
Segundo o cronista Azurara, o Papa Martinho V, o rei Henrique V da Inglaterra eo rei João II de Castela, assim como Segismundo,
imperador da Alemanha, ofereceram-lhe o comando dos seus Exércitos.
Tudo em vão.
Recusando Riquezas e Glória, D. Henrique, apesar de saber que dificuldades de ordem técnica, militar e económica com que se
debatiam os portugueses, não vacilou na marcha que o conduziria a Realização do Vida sua grande ideal da.
No seu recolhimento de Sagres, o guerreiro de outrora empenhava-se
dia e noite numa nova cruzada, mais mental, mais grandiosa: a luta contra uma Europa descrente que acabara por renunciar, céptica e desanimada,
à nova Rota dos Mares.
Assim, sobrepondo uma sua vocação marítima a todos os desejos temporais, não houve sombra terrena que lhe passasse pela mente.
Virgem como um cavaleiro do Santo Graal, tornou-se frade de uma nova ordem: um dos Mares Cavalaria.
A sua virilidade situava-se no cérebro, na Idéia fixa, na vontade inquebrantável de transformar as superstições e as trevas de uma época em que o mundo via no oceano a noite eterna, numa nova luz, num mar aberto ao influxo da civilização.
O interesse comercial nunca foi o motor impulsionador deste sublime Empreendimento Levado a cabo pelo Infante.
A única preocupação de D. Henrique era uma descoberta de novas terras, objectivos científicos apoiada em, espirituais e humanistas.
Assim, sempre atento Aqueles que se equivocavam quanto ao real sentido da sua obra, fazendo-a resvalar para Objectivos meramente comerciais, conseguiu do rei D. Afonso V a promulgação do decreto seguinte: "Nenhuma frota ou caravela poderia navegar Para além do Bojador sem autorização de D. Henrique".
O Infante foi um sonhador, mas teve o mérito de viver para esse sonho.
Sob o seu impulso entusiástico e persistente a grande epopeia marítima abriu ao mundo novos mundos, permitiu o avanço das ciências e, o mais significativo, contribuiu definitivamente para a queda de uma Idade Média
e dividida Abalada pelas sucessivas crises de ordem religiosa, económica e social .
D. Henrique, Contrariamente ao cognome por que é conhecido, não foi um "navegador" no sentido literal da palavra, já que nunca Participou em nenhuma das campanhas marítimas.
Porém, o seu trabalho efectivo foi mais importante do que a navegação: consistiu em planos ESTABELECER, como dirigir Expedições, Fundos monetários procurar e fixar os próximos Objectivos.
Para isso, "refugiou-se" no extremo ocidental da Península, em Sagres, Fabrica de Campeões do bulício da Corte.
Chamou para junto de si os maiores cartógrafos e sábios, principalmente de Veneza, Génova e Portugal.
AS SUAS MÃOS chegara uma cópia do relato da fabulosa viagem de
Marco Pólo pelo Oriente, assim como um mapa-mundi.
Outro facto importante que terá Influenciado uma obra futura do Infante, foi a chegada a Portugal do Cartógrafo judeu Jafuda Cresquez da Ilha de Maiorca, que detinha praticamente todos os dados disponíveis na época Relativos à Terra, Entre Os Quais alguns sobre o Arquipélago dos Açores
já precedentemente descoberto e esquecido mais tarde.
D. Henrique desencarnou em Sagres no ano de 1460 sem ter visto o seu sonho realizado.
No entanto, isso pouco lhe importava, atendendo a gigantesca dimensão
do plano que o possuía, para o qual é a sua efémera Existência era bem curta.
Os Dias de Glória viriam mais tarde para Portugal e para toda Europa um: primeiro com uma dobragem do Cabo da Boa Esperança, Promontório intransponível, onde uma fúria dos dois oceanos, Índico e Atlântico, se abraçavam num sem fim Redemoinho; aí, o terrível Neptuno, com
Erguendo a força do seu tridente como espumosas Águas do
desconhecido caótico, inumanos filhos vociferava.
As vagas eram furiosas com uma manta que se cobria o lúgubre Adamastor, esse gigante tenebroso nascido do temor e das Águas
Agitadas pelo colérico deus dos mares e das dúvidas.
Em segundo lugar, com uma chegada à América e, em especial, ao Brasil, nome pelo qual são conhecidas como Terras de Vera Cruz.
Portugal tornara-se, assim, no primeiro império colonial.
Os frutos deste grande sonho foram colhidos pelos seus SUCESSORES, Perante uma Europa até então dividida, descrente e arrogante.
Portugal, Através da persistência e do método inteligente e organizado
do Infante, abriu o caminho aos novos mundos, à esfericidade da Terra,
ao combate contra a ignorância obscura da Idade Média.
D. Henrique encarna tudo isto. O seu sonho do aparentemente
impossível fez-se realidade.
O grande mérito que terá tido este Príncipe Solitário foi o de fazer
acreditar o seu povo não sonho que o possuía.
Por isso mesmo não viu o fim da sua obra já que esta transcendia
todos os factores da humilde condição humana.
O que impulsionou este espírito genial impulsiona, como, aliás, todos
os homens possuídos de genio, Não podem ter sido os factores comuns que apenas historiadores alcançam os comuns.
Não foi uma religião, nem uma riqueza, nem Moveram uma ciência
que o espírito ardente do Infante.
Apenas uma busca da transcendência humana, a vontade de
Ultrapassar os limites dos horizontes físicos, uma luta sem tréguas
contra uma natureza indomável, o desafio um Poseidon, ao
Adamastor, às dúvidas, aos medos, ao desconhecido.
Tudo isto não morreu com a morte física de D. Henrique.
Ele não necessitava nem ambicionava ver os frutos colhidos pelos
futuros marinheiros, porque o seu ideal era o que transporta os
homens para fora do espaço-tempo.
A sua visão enxergava bem mais longe do que a linha do horizonte e
o seu ideal situava-se muito para além dos ciclos históricos, dos
sucessos e fracassos, não súbito apogeu e da queda repentina do seu próprio povo.
Ele tinha uma missão Cumprir um e cumpriu-a.
Era indiferente ao luxo e à miséria subjacentes ao erro e às fraquezas humanas, já que uma sua tarefa consistia em Facilitar unicamente uma abertura de um novo ciclo na história da humanidade.
O resultado concreto das Descobertas cedo se fez sentir.
Com as caravelas descanso, sem que, arribavam ao Porto de Lisboa
como trazendo especiarias da Índia, o ouro e pedras preciosas do
Brasil, os escravos negros da África, a capital desta pequena metrópole tornou-se um grande centro cosmopolita em actividade desusada. Mercadores de toda uma parte da Europa, Sociedades Marítimas e Companhias Coloniais pululavam por Lisboa inteira gerando um clima
febril.
A penúria caused pelo enfraquecimento geral da Europa e pelo Esforço dispendido nas navegações cedeu o passo ao luxo e à ostentação; o trabalho Transformou-se em ociosidade ea vida rural foi substituída
pelo burgo, onde a sedução das riquezas atraía as populações.
Portugal Iria, em breve, pagar um pesado tributo pela fama e glória alcançados já que, oitenta anos mais tarde, num estado de total
debilidade, perderia um um favor a sua independência da Espanha.
ASPECTO CIENTÍFICO DOS DESCOBRIMENTOS
Foi de Sagres, onde D. Henrique se estabelecera partiram, que as
primeiras naus dos Descobrimentos.
Não terá aí existido uma Escola de Navegação no seu aspecto mais científico, mas antes um centro de reunião onde se estudava
matemática, geografia, astronomia e ciências naturais.
Todos os conhecimentos e informações que se mostrassem proveitosos para um prossecução das viagens marítimas eram aí estudados.
Por outro lado, as experiências colhidas nas diversas fases da
navegação marítima bem como as explorações não EFECTUADAS
interior das terras africanas onde se descobriram novas Condições
de vida e uma flora e fauna exóticas, eram observadas cientificamente
em Sagres.
Também foi ali que existiu o primeiro observatório astronómico
português.
Se o Domínio do oceano desconhecido se estendeu Progressivamente
Sob a orientação atenta do Infante de Sagres, tal não foi apenas o resultado da audácia dos Intrépidos Marinheiros, mas também o fruto
de aturados estudos náuticos e de uma assinalável inovação na arte de navegar.
Com efeito, Portugal aproveitou antigos conhecimentos dos navegadores mediterrânicos para adaptar e Desenvolver um novo tipo de barco: a caravela Henriquina, de aparelho misto.
Possuía velas quadrangulares para a navegação de vento em popa e
velas latinas para navegar contra o vento, inovação que lhe permitiu resolver o problema da navegação em alto mar.
Foi graças aos estudos realizados em Sagres sobre os ventos e as correntes marítimas que Surgiram barcos tais e que, nos dizeres do genovés Cadamosto ", como eram as melhores caravelas portuguesas
que não andavam e Mar, Providas sendo bem de todo o necessário,
poder navegar Deveriam Por toda a parte ".
Efectivamente, a maior vantagem das caravelas portuguesas que
Podiam era navegar contra o vento, navios Contrariamente aos estrangeiros. No aspecto científico, esta inovação teve um peso
decisivo não Êxito das assombrosas navegações que iriam, de
certo modo, transformar uma face do mundo.
D. Henrique foi a alma de um país de marinheiros, mas também um incansável lutador e um estratega.
Conta-nos Ramalho Ortigão que, no momento em que uma invasão muçulmana, comandada por Maomé II, penetrava na Hungria
ameaçando uma Europa inteira, "das costas de Portugal, do Alto Promontório de Sagres, um homem embebido No estudo dos astros
e das correntes marítimas, cercado de livros, de cartas geográficas,
de Quadrantes e de Astrolabios - o generoso Henrique - responde a Maomé invadindo a Ásia pelo extremo oposto dos seus Domínios desguarnecidos.
Vasco da Gama chegava por mar ao Oriente, Expedicionários Os Nossos calcavam triunfalmente uma terra maometana. Maomé então recuou e, fazendo refluir à pressa o seu exército para o interior do Território seu, abandonou uma conquista da Europa ".
O Infante, com menos de 45.000 homens, quebrara indirectamente,
numa Europa enfraquecida pelas lutas intestinas, o ímpeto das Hordas muçulmanas, preservando assim a civilização ocidental.
D. Henrique encarnou um momento histórico, uma etapa importante do
seu povo, mas, acima disso, tornou-se uma figura de carácter
universalista Essencialmente porque uma sua acção influiu
decisivamente no novo rumo de uma humanidade titubeante.
Aos seus marinheiros que tremiam ao defrontar as tempestades, aos exploradores por ele enviados ao interior do continente africano onde
os perigos e como Traições os assaltavam, a imagem deste homem
sempre firme, sempre atento e em constante meditação inspirava-lhes confiança, dava-lhes Forças Novas, tão grande era um Convicção ea
fé que tinha nenhum projecto para o qual fora Destinado.
Como disse Mário Gonçalves Viana "Sem o Aparecimento destes homens que abarcam sugestionam e séculos como Multidões, sem a Existência destas vontades de ferro para, como Quais não há impossíveis nem dificuldades, a História seria coisa bem diversa e as imensas Multidões viveriam uma vida apagada e sem grandeza ".
Uma plêiade de grandes homens do mar e de grandes exploradores Surgiram após a morte de D. Henrique.
O grande Bartolomeu Dias dobrou o Cabo da Boa Esperança, Vasco da Gama chegou à Índia e, os Espanhóis e Portugueses descobriram a América.
Os homens sonham comuns Através das figuras gigantescas da
História e terminam, impulsionados pela força inquebrantável desses sonhos, uma obra que sobrevive à morte de quem iniciou um.
Os grandes homens não morrem.
A História é um contínuo devir Através do qual se animam os
grandes espíritos que surgem e desaparecem, ateando na
humanidade indecisa o fogo dos Ideais Elevados, destruindo
a ignorância e conduzindo-a rumo ao porto da União..
Eduardo Amarante
O Infante D. Henrique nasceu no Porto, numa Quarta-Feira de
Cinzas, dia que se considerava pouco propício ao nascimento de
uma criança. Era o quinto filho do rei D. João I, fundador da
Dinastia de Avis, e de Dona Filipa de Lencastre.
O infante foi baptizado alguns dias depois do seu nascimento,
Tendo sido o seu padrinho o Bispo de Viseu. Os seus pais
Deram-lhe o nome Henrique possivelmente em honra do seu
avô materno, o duque Henrique de Lencastre
Pouco se sabe sobre a vida do infante até aos seus catorze anos.
O infante e os seus irmãos (a chamada Ínclita geração) tiveram
como aio um cavaleiro da Ordem de Avis
Em 1414, convenceu seu pai um montar uma campanha de
conquista de Ceuta, na costa norte-africana junto ao Estreito
de Gibraltar. A cidade foi conquistada em Agosto de 1415,
assegurando ao Reino de Portugal o Controlo das rotas marítimas
de comércio entre o Atlântico eo Levante
Em 1415, foi armado cavaleiro e recebeu os títulos de Duque de
Viseu e Senhor da Covilhã. A 18 de Fevereiro de 1416, foi Encarregado
do Governo de Ceuta. Cabia-lhe organizar um reino não manutenção
da Praça marroquina
Em 1418, regressou a Ceuta na companhia de D. João, seu irmão mais novo. Os Infantes comandavam uma expedição de socorro à cidade,
que Sofreu nesse ano o primeiro grande cerco, imposto conjuntamente pelas Forças dos reis de Fez e de Granada. O cerco gorou-se e
D. Henrique tentou de imediato atacar Gibraltar, mas o mau tempo impediu-o de desembarcar: manifestava-se assim uma vez mais a temeridade e fervor anti-muçulmano do Infante. Ao regressar a Ceuta recebeu ordens de D. João I, para não Prosseguir tal Empreendimento, pelo que voltou para o reino nos primeiros meses de 1419. Montou por
esta época uma armada de corso actuava, que na zona do Estreito de Gibraltar uma partir de Ceuta. Dispunha, de mais uma fonte de Rendimentos e muitos dos seus homens habituaram-se, assim, ao marco Alguns deles seriam desviados, mais tarde, para outras viagens em direcção novos destinos UM.
Em 1419-1420 alguns dos seus Escudeiros, João Gonçalves Zarco e
Tristão Vaz Teixeira, desembarcaram então nas ilhas do Arquipélago madeirense, que já era visitado por navegadores portugueses desde
o século anterior. As ilhas revelaram-se de grande Importância
produzindo grandes Quantidades de cereais, minimizando A escassez
que afligia Portugal. O Arquipélago foi Doado a D. Henrique pelo rei
D. Duarte, sucessor de D. João I, em 1433.
Em 25 de Maio de 1420, D. Henrique foi Nomeado dirigente da Ordem
de Cristo, que sucedeu à Ordem dos Templários, cargo que hujet até
ao fim da vida. No que concerne ao seu interesse na exploração do
Oceano Atlântico, o cargo na Ordem foi também importante ao longo
da década de 1440. ISSO SE DEVE ao fato da Ordem Controlar
recursos Vasto, o que ajudou financiar um uma exploração, a
verdadeira paixão do príncipe Brasão de Armas do Infante D. Henrique
Em 1427, descobriram que os seus navegadores primeiras ilhas dos
Açores (possivelmente Gonçalo Velho). Também estas ilhas
desabitadas foram depois colonizadas pelos portugueses.
Até a época do Infante D. Henrique, o Cabo Bojador era para uma
Europa o ponto conhecido mais meridional na costa de África.
Gil Eanes, que comandou uma das expedições, foi o primeiro um
passa-lo, em 1434, Eliminando os medos então vigentes quanto ao desconhecido que para lá do Cabo se encontraria
Aquando da morte de D. João I, o seu filho mais velho (e irmão de
D. Henrique), D. Duarte subiu ao trono, e entregou este um um
quinto de todos os PROVEITOS COM comerciais como zonas
descobertas bem como o direito de explorar além do Cabo Bojador.
O reinado de D. Duarte durou apenas cinco anos, após o qual,
D. Henrique apoiou o seu irmão D. Pedro na regência, durante uma menoridade do sobrinho D. Afonso V, recebendo em troca uma
confirmação do seu privilégio. Procedeu também, durante uma
regência, à colonização dos Açores.
Com uma nova embarcação, a caravela, como expedições sofreram
um grande impulso. O Cabo Branco foi ATINGIDO em 1441 por Nuno Tristão e Antão Gonçalves. A Baía de Arguim em 1443, com
conseqüente construção de um forte em 1448.
Dinis Dias chega ao Rio Senegal e dobra o Cabo Verde em 1444.
A Guiné é visitada. Assim, os limites do Sul um grande deserto do
Saara são ultrapassados. A partir daí, D. Henrique cumpre um
dos seus Objectivos: desviar as rotas do comércio do Saara e Aceder
às riquezas na África Meridional. Em 1452 A chegada de ouro era em suficiente quantidade para que se cunhassem os primeiros cruzados
de ouro
Entre 1444 e 1446, cerca de quarenta saíram Embarcações de Lagos.
Na década de 1450 descobriu-se o Arquipélago de Cabo Verde. Data
dessa época uma encomenda de um mapa-múndi do velho mundo a
Fra Mauro, um monge veneziano.
Em 1460, os dados da sua morte em 13 de Novembro, na sua Vila de Sagres, uma costa Já estava Explorada até ao que é hoje a Serra Leoa.
Entretanto, D. Henrique estava também ocupado assuntos internos do Reino COM. Julga-se ter patrocinado a criação, na Universidade de
Coimbra de uma cátedra de Astronomia.
Também Foi um Dos principais organizadores da conquista de Tânger
em 1437, que se Revelou um grande fracasso, já que o seu irmao mais novo, D. Fernando (o Infante Santo) foi lá capturado e aprisionado
durante 11 anos, até falecer. A sua reputação militar Sofreu um revés
e os seus últimos anos de vida foram dedicados à política e à exploração
O Infante D. Henrique foi uma personagem muito intrigante, com um
certo mistério e muitos segredos. Também os motivos e os Objectivos
das suas navegações Têm Sido Amplamente discutidos e diferenciados, mas, sem dúvida, foi o grande condutor da expansão ultramarina portuguesa e européia. (Fonte: Wikipedia)