Os Descobrimentos Portugueses como percursores
do Quinto Império a ser “descoberto” por nós
Paulo Andrade
Falar da verdadeira Missão dos Descobrimentos, directamente implicada à verdadeira Missão de Portugal, é algo que não é tarefa fácil, pois desde sempre nos ensinaram nas escolas que tal epopeia foi um mero fruto do acaso, ou então ou mero fruto de devaneios de quem na altura liderava as nossas hostes. Mas, terá sido realmente assim? Não nos parece, pois na nossa visão da História não existem casualidades, mas sim causalidades definidas por quem de direito e com objectivos excelsos, na maior parte das vezes ocultos ao olhar profano com que infelizmente ainda hoje se vê e é ensinada a História. Parece-nos também evidente que tal Missão dos Descobrimentos ainda não terminou, pois no presente e no futuro muito mais há a descobrir na
se está a manifestar, mas que só o sentiremos quando o descobrirmos em nós, enquanto
Mas para percebermos um pouco da Missão de Portugal, e logo de todos nós enquanto
Povo, temos que falar um pouco sobre essa História Iniciática de Portugal, aquela que por ser
desconhecida dos historiadores profanos não deixa de ser bem real, provavelmente até mais que
a usual vulgarizada nas carteiras de escola, e muitíssimo pensada e sentida por todos aqueles
adiantar que no território que hoje se chama Portugal havia uma montanha que era a mais
elevada da quinta região ou cantão do continente da Atlântida, e que levava o nome da mesma:
devido aos estertores sísmicos, roncando trepidosamente fazendo coro as dantescas vagas
oceânicas como grito de agonia de uma Raça em estertor final, distendeu-se como uma lomba, deslizando parte para o interior da Terra através de gigantescas fendas ou feridas abertas na crosta, e uma outra parte deslizou adentrando o Mar Atlântico que a submergiu até onde se situa aproximadamente as Ilhas Canárias e de Cabo Verde. Outra parte ficou a descoberto, geologicamente interrompida subitamente onde é hoje o Cabo da Roca, este o ponto mais
latinistas), portanto, a “Pedra da Serpente” ou o “Lugar Pétreo das Serpentes”, melhor dito,
é símbolo representativo do Iniciado (Oestremya e Ophiussa, termos gregos significando“serpente”, assim como
Criador do Espírito Santo que o alumia física e espiritualmente para sempre.
Desse período longínquo em cuja época áurea houve uma Idade de Ouro, cuja memória
subjaze ao inconsciente colectivo da Humanidade, particularmente do Português, como estado
também o restante cantão separou-se do resto do continente ficando só uma camada ligandoo
ao mesmo e que são hoje os cumes gelados da cordilheira dos Pirinéus... e assim se formou a
Península Ibérica, ou seja, a povoada pelos Iberos como povo remanescente ou sobrevivente do
primeira a existir aqui, e como Brah tem a ver com o “Primeiro Deus” ou o Primeiro Aspecto da
Divindade: Brahma ou o Pai, mais tarde identificado por Lígures e Celtas ao Povoador ou Manu
ocuparam veio a ser chamada pelos Romanos, que os absorveriam mas não os dominariam nem
outra esotérica: a primeira, por haverem aqui os maiores filões de ouro e de outros metais
preciosos de toda a Europa; a segunda, sendo a principal, por no centro do região litoral da
para aí, criando um novo tipo de civilização, heterogénea nos elementos atraídos, homogénea
nos elementos agregados.
Da ligação dos Celtas do Norte do território com os primitivos Iberos, nasceram os
Celtíberos que viriam a estar na génese dos primitivos Portugueses, logo se fundindo com o
restante da população Lusitana do Centro e parte do Sul do que hoje é Portugal.
Todos nós sabemos mais ou menos dos acontecimentos que levaram à fundação de
mãe vencendo-a, e por isso não vamos adiantarmos muito mais sobre tais factos, pois tal não é o
não era que EL RIKE, o “Rei (Rike, Rishi) e Guerreiro Divino (El)”, indo fundar a Naçãoprimeira de todas da Europa:
e protecção a uma Confraria Secreta Supra-Iniciática de quem ele era o próprio Grão-Mestre –
Energia Crística na Pessoa Excelsa da Mãe Divina nesta nossa Pátria Privilegiada, irradiando
daqui a todo o Continente e ao Mundo, tendo por “omphalo” o próprio Templo de Cristo e Maria
Sendo uma Emanação Divina como todas as outras verdadeiras Ordens da OBRA DE
todos os seres viventes sobre a Terra, mas, contudo, é a Mentora Secreta de vários Movimentos
Ocultos e Iniciáticos agindo no solo nacional e internacional. O seu Pendão de borlas douradas e
brancas (cores indicativas de Cristo e Maria), ou melhor, azul suave quase branco, possui no pano as duas cores básicas verde e vermelha, as quais representam respectivamente as duas
pelos Munindras da C.T.P., e... por ordem causal e não de casualidade, tais cores além de serem
as da actual Bandeira Pátria, foram também as de duas Instituições exteriores que lhe montaram
Esta protecção da MÃE DIVINA à Nação Eleita por seu Divino Filho aquando do
daquelas citadas acima, quem posteriormente protagonizou a Missão Lusa dos Portadores da Luz
de Deus “por mares nunca antes navegados”, encabeçando a expansão universalista de Portugal
na sua Missão de “dar novos mundos ao mundo”, na realização concreta da Vontade Divina –
“Deus quer, o Homem sonha, a Obra nasce”...
Portugal, como Cabeça Eleita do Quinto Império (o Império do Espírito Santo ou da
Quinto Centro Universal ou Chakra Planetário, sendo também as cinco chagas por onde correu o
Terra desde Jerusalém espiritualmente perdida a Sintra divinamente achada!... Por isso e muito
miscegenação racial singular, as mais diversas etnias (celtas, lusitanos, romanos, godos,
de Deus neste seu Trono ou Terra Eleita – Lux-Citânia ou Porto-Graal, tanto vale.Foi EL RIKE o Fundador da Nação e é EL RIKE, o Navegador, o
Henrique quem estrutura e consolida as bases que levarão à expansão de Portugal, como missãode aproximar e até fundir culturas não antagónicas mas opostas.
Unir o Oriente ao Ocidente,eis a meta. Tendo começado tudo com os Mauritanos ou Mouros – que vão bem que a Quinta
Linha Maru, Maura, Moura ou Mória subjacente aos destinos maiores da Nação – em que após a
Maria Mãe de Portugal Rainha Protectora do Reino, Orai pro nobis Noster Stella Maris! Oremus pro vobis Mater Dei, Stella Unica! Bijam sua conquista integrou os conhecimentos árabes superiores, a matemática, a astrologia, a medicina e a alquimia com os princípios do Cristianismo, cujo ecletismo ele, Dom Henrique, bem soube assumir como 8.º Mestre e Governador Geral da Ordem de Cristo. Portugal ao iniciar a expansão do seu Império Temporal traçou um entendimento amplo entre as raças, criou a miscegenação entre as raças, dando origem a novos biótipos humanos, iniciou a função para a qual as raças foram criadas, a de se fundirem todas harmonicamente originando uma só Raça
paradigma subjacente a toda a Gesta Henriquina e que prossegue até hoje no escol dos Maiores
da Portugalidade.
de Borgonha e Lencastre ou Lencaster (Henry de Borgogne et Lencaster), mas unicamente
Infante Henrique de Sagres, não só por se referir a ter criado a Escola Náutica de Sagres, ondese deu génese dos Descobrimentos Marítimos que de forma sublime congeminou, mas sobretudo
algumas reflexões. A sigla JHS, com efeito, assinala o Governo Espiritual do Mundo. Aocentro a letra
expressando assim a manifestação das 3 Energias Primordiais. Esta sigla é pois atribuída a
alguns Grandes Seres que colaboram estreitamente com o Trabalho específico dessas Altíssimas
ou Fazer”), pode então ser interpretada de forma mais objectiva referindo-se Talant à Vontadede Deus, ligada ao 1.º Raio Primordial, enquanto
Amor ou, como diria o Professor Henrique José de Souza, “o Bem, o Bom e o Belo”, estandoligado ao 2.º Raio Primordial, o do Amor-Sabedoria de Deus, e finalmente
Actividade Inteligente de Deus do 3.º Raio Primordial. Deste modo subentende-se a
mão e o Ceptro na outra”, segundo Fernando Pessoa, ou seja, representando no Mundo da
Manifestação ao próprio Rei do Mundo. Não foi por acaso que na época era o Grão Dirigente da
O Infante Dom Henrique também foi, como já se disse, Governador Geral da Ordemde Cristo
seus segredos e também riquezas, não só materiais mas sobretudo espirituais, que iriam
possibilitar a fixação das bases da excelsa empresa dos Descobrimentos. Foi efectivamente um
homem de “visão” que sabia, de facto, de onde vínhamos e para onde íamos, enquanto Nação.
Os historiadores profanos apontam normalmente várias razões simples para a realização
da empresa das Descobertas Marítimas: a evangelização, o comércio e o ouro, os escravos e o
poder. No entanto, de uma forma simples Diogo Gomes, navegador ao serviço do Infante D.
Henrique, retrata as verdadeiras razões de «desejar o Infante conhecer as regiões mais afastadas
do oceano ocidental, enviando caravelas para procurar terras»...
1.ª – A vontade de saber sobre a terra que ia para além das ilhas Canárias e do cabo
Bojador, pois falava-se para além delas existiria uma ilha por onde já passara São Brandão, e daí
ele ter mandado para lá as caravelas.
2.ª – Pensando que pudessem haver povoações e portos cristãos que estivessem isolados,
teria interesse em desenvolver trocas comerciais com eles, beneficiando ambas as partes.
3.ª – O desejo de saber qual o verdadeiro alcance do poder dos mouros em África.
4.ª – Embora há 31 anos combatesse contra os mouros e nunca tivesse encontrado rei cristão, desejava saber se naquelas paragens existiriam príncipes cristãos que o ajudassem no combate. 5.ª – O desejo de propagar a «Fé de Nosso Senhor Jesus Cristo, e trazer a ela todas as almas que se quisessem salvar», enfim, o espírito missionário. Os historiadores clássicos favorecem sempre uma ou outra dessa razões mas esquecendo ou ostracizando uma sexta, para nós a mais importante, nunca a referenciando na continuação da
«Mas sobre estas cinco razões tenho eu a sexta, que parece que é a raiz de onde todas as
Esses considerandos levam-nos a uma outra linha de raciocínio que pensamos ser
fundamental para o entendimento da Missão dos Descobrimentos e logo de Portugal. A
“inclinação das rodas celestiais”, isto é, o posicionamento dos astros na esfera celeste, é que sem
dúvida é o indicador dos acontecimentos concretos que se operam à face da Terra, pois segundo
como o que está em baixo”. Existe então uma razão astrológica, fundamento de todas as outras,
esclarecendo melhor as razões do Infante que foram ditadas pelo próprio a Zurara, alicerçadas na
fundamentais: o primeiro consubstancia um tratado de Astrologia, transmitido através do relato
das viagens efectuadas, associando cada um dos 12 signos do Zodíaco aos 12 Trabalhos de
Hércules; o segundo, o fundamental, prende-se com a real intenção que motivou o Infante a
E falando de Astrologia temos que referir que referir obrigatoriamente a misteriosa
simbolizando a Divindade em Acção e que esteve patente na manifestação, aqui na Terra, do
Planetária (Saturno e Júpiter), tem o nome aghartino de Asga Laxa, o “Esplendor do Céu”, cujosímbolo representa o movimento sobre e sob a Terra, ou seja a acção do
e Terceiro Tronos, no Céu e na Terra, sob o impulso do Imanifestado, o Primeiro Trono. Quando
Hierarquia Terrestre (Manasa-Putras) junto da Humanidade, em particular juntos dos “Filhosda Luz”, os Lusos, os
Henrique de Sagres, na época, repetimos, o Supremo Dirigente da Soberana Ordem de Mariz.
Júpiter expressa então a Geração relativa ao Segundo Trono, ou o Tetragramaton comoexpressão ideoplástica do Homem Cósmico que é Jehovah, Jeove, Jove ou Júpiter, e Saturno
expressa tudo quanto tem a ver com o Seio da Terra, o Terceiro Trono, daí advindo as expressões
Sabaoth, Sabath, Sábado, Saturno, deste derivando Saturnino. Juntando Júpiter e Saturno de dois Mundos”, o Celeste e o Terrestre, o que vale por Melki-Tsedek ou Chakra-Varti, masque na conjunção referida é
observa, então Júpiter domina a haste superior e Saturno a inferior da Cruz Mundanal. Pelo AsgaLaxa
Centrífuga (Satva – Júpiter), sendo que essas duas Energias e Consciências tomaram forma unana figura magistral do
dos seus dois Ministros ou Colunas Vivas: Cristóvão Colombo (Coluna J), para a Luz Celeste(
falaremos mais adiante.
Conforme sabemos, a marcha das civilizações vem do Oriente para o Ocidente, acompanhando a trajectória do Sol e caracterizando o Itinerário de IO ou YO, que, em outras palavras, representa o “caminho percorrido pelo Sol”, o que também é símbolo da Mónada Peregrina. Em obediência a esse trâmite, o Infante D. Henrique fundou em Sagres a sua famosa Escola de Navegação, de onde saíram bravos marujos que descobriram para o mundo – já que os Iniciados as conheciam de há muito – as terras até então ignoradas. Por volta do ano 1500, começaram a tomar maior vulto as grandes navegações visando à descoberta de novas terras:
muito bem existir. Foi quando apareceram no cenário humano das grandes navegações aqueles
Escola de Sagres, Colombo, cujo verdadeiro nome era Salvador Gonçalves Zarco, antecipou-se a
Cabral, tocando primeiramente as terras da América do Norte com a sua esquadra. Em seguida,
dois grandes luminares da nova era, inaugurando uma época de modernismos em termos de
avanços tecnológicos para o mundo de então.
Três factos nos interessam de perto para que possamos compreender melhor a nossa
História. São eles:
1.º – A Ordem de Mariz, cujo Chefe era o Infante Henrique de Sagres.
2.º – A Escola de Navegação de Sagres, cujo Líder era o Infante D. Henrique.
3.º – A América inteiramente preparada para receber os descobridores em 1500.
É interessante notar que são sempre os mesmos Seres que tramam a História:
primeiramente foram aparecendo diversas vezes em terras da América, a fim de preparar os
povos autóctones para receber os descobridores e colonizadores. Depois, após desencarnarem,
vão para a Europa onde tornar a reencarnar, com a missão de fortalecer os impérios, fomentar a
ciência e criar escolas de navegação, instigando as grandes navegações a fim de promoverem a
descoberta das terras por eles já preparadas. Depois revestem-se das figuras dos descobridores:
Infante Henrique de Sagres (o mesmo Quetzal-Coatl), Cristóvão Colombo e Pedro Álvares
Cabral, suas Colunas ou Ministros. Após a descoberta, tratam aqueles Seres de provocar, na Europa, revoluções e perseguições político-religiosas, a fim de, se assim se pode falar, expulsar elementos da Europa com o intuito de irem povoar a nova terra. Povoada a terra e estabelecidos os centros indispensáveis para o seu progresso, tornava-se necessário libertar as colónias do jugo das metrópoles que as sugavam. São fomentados, ou melhor, são urdidos os planos para a decadência dos grandes impérios. Assim, um, dois, três e tantos mais impérios caiem, desaparecem na sombra da História... De maneira que com os meios necessários para a empresa dos Descobrimentos, bastava apenas que os principais actores entrassem em cena, para que se completasse o sentido último da
do século XV e no início do século XVI (presenças dos 5.º e 6.º Luzeiros), Cristóvão Colombo
eles que eram filhos espirituais da Escola de Sagres e da Ordem de Cristo. Com a Cruz de Cristo
O tesouro material, o dinheiro, o ouro e a prata e as jóias da Ordem de Cristo esgotaramse
com o tempo, mas o Tesouro espiritual, esse deposta na Arca da Aliança que é dizer SantoGraal
transportavam aonde o Espírito Lusitano fosse plantar novas sementes de Civilização. O
um dos objectivos fundamentais, se não o mais fundamental, à sua Missão Planetária. Isto por na
realidade sabermos ser na continente americano que surgirão os biótipos humanos das futuras 6.ª
e 7.ª sub-raças da actual 5.ª grande Raça-Mãe, que todos sabemos ser a Ariana. Sendo assim,
torna-se facilmente compreensível que o objectivo último dos Descobrimentos, motivo da
Diáspora dos Lusos, foi na realidade alcançar a convergência de vários tipos humanos num
mesmo espaço geográfico, falando a mesma língua, e que, pelo processo de caldeação ou
miscegenação racial, pudessem alcançar novas formas humanas condizentes com o futuro nível
consciencial ou espiritual do planeta.
No entanto diversas circunstâncias decorrentes da evolução do nosso Globo e do livre
arbítrio dos homens, algumas delas relativamente recentes, conduziram à necessidade daqueles
dois biótipos humanos (6.ª e 7.ª sub-raças) virem a manifestar-se no continente sul americano,
mais propriamente no Brasil, ficando a semente da 6.ª sub-raça na região de Mato Grosso –
Roncador, Norte do Brasil, ligada à América do Norte, e a semente da 7.ª sub-raça na região de
Minas Gerais – São Lourenço, no Sul inteiramente ligada ao próprio Brasil, segundo um
Marcha da Civilização Humana desde os seus primórdios do Extremo Oriente ao Extremo
lunar indica a transmigração do melhor da Raça Atlante para a Ariana indo fixar-se na Meseta do
Pamir e daí deslocando-se para o Norte da Índia indo povoar toda a Ásia Maior, conduzida pelo
pelo Manu Osíris, que apareceu junto ao Eufrates no Vale do Nilo e se propagou seguidamentepela bacia mediterrânea (ponto axial do
condutora do Manu Ram. A partir daí e sob a direcção do Legislador Ur-Gardan, deu-se aGrande Marcha da Raça para o Extremo Ocidente da Europa, rumo a onde é hoje
logo, durante a Proto-História por via dos Fenícios, Cartagineses, etc., seguiram-se as
Navegações Manúsicas para o Extremo Ocidente do Mundo, as Américas, indo preparar os
autóctones sobreviventes ao Dilúvio Universal para mais tarde receberem os navegadores e
ibéricos e constituírem todos juntos a singular condição Ibero-Ameríndia (haste andrógina do
Y, a que suporta as duas superiores, sendo aquela inferior, ou melhor, Aghartina). grandeza espiritual ímpar possuído do único e definido propósito de dar início às condições objectivas que possibilitassem séculos depois a aparição de novos tipos humanos na América do Norte e na América do Sul. Na verdade, o Infante foi, no final da Idade Média, o primeiro
Santo, de Siva ou Avis, anagramaticamente, e que haveria de ter na Tradição Portuguesa outros
continuadores da sua Obra, como o Poeta Luís de Camões, o Padre António Vieira e ainda
Fernando Pessoa, dentre muitos outros Arautos da mesma Tradição e Obra. O Infante acaba porassumir também uma função Manúsica, ou seja, actua como um Manu, um Iniciador de uma
nova expressão física e consciencial da Família Humana, ao promover a fusão das Mónadas
ibéricas, essencialmente lusitanas, com as ameríndias brasileiras.
o nome sacramental e não baptismal, portanto simbólico, do Iniciado que foi, muito ligado à
Iniciações, o Espírito Santo das homenagens divinas. Na verdade Colombo era de origem
um nobre de sangue tanto português quanto castelhano, para fazer jus à “descida das Mónadas
ibéricas” que deveriam formar uma Nova Civilização Ameríndia, cuja Missão seria completada
A devoção e o culto ao Divino Espírito Santo, a Maria, Mãe Divina, ou melhor, a
pela nau Santa Maria em vez de directamente às Canárias, como previsto, ao arquipélago dos
Açores, que era nem mais nem menos que o último reduto lusitano da Atlântida ibérica, aí onde
estava um Posto da Milícia Mariz, às vistas de todos sem que todos suspeitassem sequer de ser
fora “emprestado” pela mesma à corte de Aragão e Castela, e abonada de provisões, de novo a
esquadra se fez ao largo, e em rota só conhecida por ele e pelos oficiais superiores da Ordem.
Após passagem por Cabo Verde e seguindo as correntes marítimas suscitadas pelos ventos do
Noroeste, chegaram inevitavelmente às costas das Índias Ocidentais, ou seja, chegaram à
América do Norte. Processo idêntico aplicou Pedro Álvares Cabral para alcançar a América do
Sul, navegando um pouco mais transversalmente e indo assim aportar junto ao areal de Porto
Seguro, na costa brasileira da Bahia de Todos os Santos.
O mundo ideal, espiritual de ambos os insignes Personagens incompreendidos e
compensados com a ingratidão cruel do comum das gentes, o seu valor profético e teúrgico,
granjearam-lhes uma feição supra-humana, pois não foram somente homens audazes e
de toda a espécie, incluindo intelectuais espiritualistas de escol social, por estarem fora da Obra
dos Deuses, essa a Terra Modelo do Paraíso Terreal na qual se inspirou a criação da famosa
lenda do “Ovo de Colombo”.
estavam destinados a realizar. Ambos deviam as cartas e os planos que lhes permitiram ir ao
Escola de Sagres, mas ficando sujeitos à lei do sigilo, pelo que deveriam guardar silêncio sobre
tão valiosa documentação.
espiritual Testamento de Cristóvão Colombo, sendo por isso a pedra fundamental ao raiar do
século XVI (1500) do futuro e grande Edifício Humano. Tanto o brasão de Colombo como o de
Cabral são cercados de ramos partidos do mesmo trono, este o Tronco Divino e não Humano, Kumaras”!... O facto de alguém se chamar Pedro Álvares Cabral, logo tomando a analogiafilológica de
de uma árvore (a mesma “Árvore Genealógica dos Deuses”) tendo abaixo, no escudo, dois
cabritos, e em cima, na cúspide, um outro um pouco menor, justificando a Trindade Kumárica
mãos de homens vulgares, por mais ilustres que sejam.
Podemos então concluir que a Missão de Portugal está assim muito ligada desde o seu
relações entre todos os povos e a exteriorização do Reino de Deus à Face da Terra, à
manifestação entre os homens do Excelsa Entidade toda Amor e Sabedoria designada no Oriente
Desejado, o Quinto Senhor, o Cristo Universal que encabeçará a exteriorização da Hierarquiade Mestres e Iniciados à Face da Terra provinda de
Shamballah e Agharta, desse MundoSubterrâneo que, de forma mais familiar, é conhecido como o Reino do Preste João.
Em consonância com o que temos vindo a dizer, só podemos concluir que temos
Epopeia das Descobertas em solo sul-americano. Pois se o Brasil se perfila no horizonte próximo
da Humanidade como a futura Capital espiritual do Mundo, só o virá a ser na medida em que a
Reino do Espírito Santo, o do Preste João ou Rei do Mundo, o seja. Portugal e o Brasil são asduas conchas da Balança Mística do Segundo Logos equilibrando a
Nova Era do Aquário quejá despontou na alvorada de um Novo Mundo... falta só florescer.
deve então começar por cada um de nós, membros desta Obra Divina na Face da Terra, pela
“descoberta” e desenvolvimento apurado de Budhi, a Intuição como Inteligência Divina, o
Cristo Interno em nós, através de um conhecimento pautado pelo Mental Superior e de uma
devoção marcada pelo mais puro Amor. Coração e Mente unidos abrindo passagem à Voz doSilêncio, a
Filia Vocis ou Senzar. Só através de Budhi conseguiremos alcançar o estado de
equilíbrio permanente característica dos Homens Perfeitos, dos que fazem parte do NovoPramantha
ou Ciclo Universal a luzir com o Advento do Império do Espírito Santo, tão sábia
e devotamente prognosticado por Grandes Portugueses da estirpe singular de Agostinho daSilva
, Fernando Pessoa, Padre António Vieira e outros mais já aqui referidos que foram os
seus percursores.Que sejamos então a manifestação do que esses Grandes Iluminados do nosso
Porto
Graal profetizaram, e que enchamos até à borda a Taça do Santo Graal, para que podermossaciar-nos nela e por ela nos transfigurarmos no verdadeiro Homem Universal, alcançando a derradeira Metástase Avatárica que será a meta de todos nos Tempos vindouros,
já se fazendo sentir, pois esse é o nosso natural destino. Lusophia.Portugalis.com